Polícia de SP deflagra ‘Operação Cabeça de Cobra 2’ contra operador de criptomoedas e outros por suposta ligação com assassinatos de membros do PCC

30 policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) entraram na mansão do operador de criptomoedas Pablo Henrique Borges, no Morumbi, zona sul de São Paulo, um dos alvos de mandados de prisão e de busca e apreensão

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou na última segunda-feira (14) a “Operação Cabeça de Cobra 2” que investiga a possível ligação de um operador de criptomoedas, entre outros suspeitos, com os assassinatos de dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em dezembro do ano passado. 

De acordo com informações do SBT News, foram 30 agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) envolvidos na operação, para cumprir  mandados de prisão e de busca e apreensão. 

 Um dos alvos foi uma mansão no Morumbi, zona sul da capital paulista, onde mora
o operador de criptomoedas Pablo Henrique Borges, que é um dos suspeitos de ligação com os assassinatos dos integrantes da organização criminosa. 

Entre os outros investigados estariam o dono de uma hamburgueria e dois empresários, um deles do ramo do futebol, sócio de uma agência de atletas, segundo o portal R7

Ainda de acordo com o R7, as investigações apontam que Pablo é amigo do corretor de imóveis Vinícius Lopes Gritzbach. O dois teriam ordenado o assassinato do traficante internacional Anselmo Becheli Santa Fausta, o Magrelo, de quem Vinícius teria pegado US$ 100 milhões para investir em criptomoedas, sob a assessoria de Pablo. 

Segundo o R7, além de Pablo, outros quatro suspeitos foram alvo da operação, mas não foram encontrados. Entre eles, o agente penitenciário David Moreira da Silva, supostamente contratado por Vinícius para executar Anselmo. Por sua vez, David teria contratado Noé Alves Shaun, que teria sido o executor do crime. 

Fausta  foi assassinado com dezenas de tiros contra seu carro numa emboscada que aconteceu  no bairro Tatuapé, zona leste da capital paulista. Na ocasião, o motorista Antonio Corona Neto, o “Sem Sangue”, também acabou executado. Além deles, o assassinato de Cláudio Marcos de Almeida, o Django, em janeiro deste ano, também estaria entre os assassinatos supostamente ligados ao sumiço das criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

 

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