Sony usará blockchain para gerenciar direitos autorais de conteúdos digitais

A multinacional japonesa Sony anunciou nesta segunda-feira (15) o desenvolvimento de um sistema baseado na tecnologia blockchain para o gerenciamento de direitos de conteúdos digitais.

De acordo com o comunicado de imprensa no site da empresa, o sistema vai gerenciar informações relacionadas a direitos autorais para conteúdo digital e educacional.

“[O novo sistema] é ideal para materiais educativos e outras formas de conteúdo digital”, afirma o site.

A empresa garantiu que o novo sistema vai tornar mais eficiente o processo atual de gerenciamento — que atualmente, em grande parte, é executado manualmente pelas organizações do setor ou pelos próprios criadores.

Para realçar a importância da tecnologia que surgiu com o Bitcoin, a empresa enfatizou:

“Os blockchains criam redes onde os programas e informações são difíceis de destruir ou falsificar e são bem adaptados para a livre transferência de dados e direitos”.

Como vai funcionar

O novo sistema vai permitir que usuários da plataforma compartilhem e pesquisem informações como data e hora da criação do conteúdo, bem como detalhes do autor, diz a nota.

Além disso, poderá ser verificada automaticamente a geração de direitos de uma obra escrita.

Baseado em um sistema similar desenvolvido anteriormente pela empresa, o gerenciamento por meio do blockchain vai sustentar todos os conteúdos digitais do grupo Sony, como ebooks, música, vídeo e conteúdo de realidade virtual, diz o comunicado.

Segundo a nota, a Sony também tem outros planos baseados em blockchain para gerenciar informações e distribuição de dados em vários campos diferentes.

O grupo deve continuar a explorar as possibilidades que a nova tecnologia oferece para os diversos e variados domínios de negócios do conglomerado da Sony. A empresa também considera que o novo serviço pode vir a ser comercializado.

Envolvimento com blockchain já faz um ano

O grupo Sony, que é formado pela Sony Music Entertainment e pela Sony Global Education, já havia solicitado um pedido de patente relacionado à tecnologia blockchain em outubro do ano passado. Após este, vários outros pedidos foram efetivados, relatou a Coindesk.

Na ocasião, o documento descreveu que a empresa poderia usar duas plataformas blockchains diferentes em conjunto como parte de um sistema de autenticação multifator (MFA).

Este tipo de verificação é a autenticação 2 fatores conhecida atualmente como 2FA, usada nas transações de transferência de dados, geração de contrato e transferência de ativos e criptoativos.

A Sony está entre as 30 principais empresas com uma série de patentes relacionada a blockchain, tendo registrado pelo menos 20 pedidos antes de acionar o início desse novo sistema, reportou os site.


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