‘O resto é inveja’: Cantor da dupla Bruno & Marrone aparece em Dubai com foragido da pirâmide D9 Trader
Cantor principal da dupla Bruno & Marrone postou fotos com o dono da pirâmide financeira D9 Trader, que deixou um rastro de prejuízo e assassinatos no Brasil.
O cantor Vinícius Felix de Miranda, conhecido no meio artístico como o Bruno, da dupla Bruno & Marrone, envolveu-se em mais uma polêmica ao postar duas fotos no Instagram com um foragido da Justiça brasileira responsável por um golpe de R$ 200 milhões com Bitcoin.
O cantor, que faz a voz principal da dupla sertaneja, aparece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ao lado de Danilo Santana e outros convidados do “empresário”, que fugiu do país depois da derrocada da D9 Trader, pirâmide de Bitcoin que prometia lucros de 30% ao mês e deixou milhares de investidores lesados.
Curiosamente, Bruno postou a foto com os comentários desativados, com a legenda: “Glória a Deus! O resto é inveja”. Outra foto, em que só aparecem Bruno e Danilo, o cantor dedica outra legenda ao seu “anfitrião”: “Obrigado por tudo”.
Danilo Santana, que também é conhecido como “Dubaiano”, já recebeu outros artistas em Dubai como a cantora Naiara Azevedo. O parceiro musical de Bruno, Marrone, não aparece nas fotos. A conta oficial da dupla também não tem publicações ou menções sobre a visita de Bruno a Dubai.
Santana tem outras ligações com o meio musical. Em novembro de 2020, ele lançou uma música supostamente fazendo referência a sua “atuação” no mercado: “Foi estelionato de amor”, cantava ele.
Também em 2020, o Superior Tribunal de Justiça negou um habeas corpus a Santana e a sua mulher, determinando que ambos eram considerados foragidos da Justiça no Brasil.
A D9 Trader, além do rombo milionário, também deixou um rastro de sangue no Brasil. Depois de Danilo Santana fugir do país, uma série de líderes da pirâmide financeira foram assassinados, supostamente por investidores que caíram na fraude.
A D9 Trader funcionava no Vale dos Sinos, região do Rio Grande do Sul que também abrigou outras duas pirâmides bilionárias: a InDeal e a Unick Forex. A incidência de fraudes levou a região a ser chamada de “líder mundial de pirâmides”.
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