Startups agrotech crescem no Brasil sob liderança de mulheres e adoção de blockchain
As startups brasileiras do setor de tecnologia agropecuária estão crescendo no Brasil sob a liderança de mulheres e com adoção de blockchain na cadeia de produção.
As startups brasileiras do setor de tecnologia agropecuária estão crescendo no Brasil sob a liderança de mulheres e com adoção de blockchain na cadeia de produção. A notícia desta sexta-feira, 22 de novembro, é do blog especializado Canal Rural.
O texto lembra que as chamadas agrotechs não param de crescer no Brasil, com o hub de inovação de Piracicaba, no estado de São Paulo, chamado de “nosso Vale do Silício”. Dados da Associação de Startups dão conta de mais de 1.000 startups no país dedicadas ao agronegócio, com protagonismo de cerca de 40% para as mulheres.
Segundo Camila Soares, sócia da agência de publicidade dedicada ao agronegócio BioMarketing, lembra da transformação na cadeia de produção com a adoção de tecnologias inovadoras:
“A indústria 4.0 não está limitada dentro da empresa, ela integra toda a cadeia de valor, da ponta até o consumidor. Em virtude desta nova relação, é preciso mudar a maneira de pensar para efetividade da aplicação e uso da tecnologia.”
Ticiane Figueiredo, da startup de soluções tecnológicas para cadeias produtivas @Tech, diz:
“Mais do que produtor de commodities, o Brasil precisa ser protagonista na produção de alimentos de qualidade com sustentabilidade ambiental, econômica e social. É preciso uma inovação de 360 graus: gestão de pessoas, processos e produtos”.
Já Cristiane Sutil, business developer da fintech Culte, que oferece um marketplace com venda da produção do setor agro e permite emitir boletos e receber valores antecipados em contas digitais, ressalta a variadade de aplicações de blockchain:
“Tudo isso é possível através da ferramenta de rastreabilidade em blockchain, que visa trazer transparência nos processos que ocorrem do campo a mesa”
Finalmente, a matéria tem a fundadora do Agronerd, Michely Santana, lembrando da importância do protagonismo feminino e da mudança de paradigma do setor:
“Vivemos uma nova fase de processos sucessórios e de comportamento no consumo. E se a voz do agro hoje também é feminina, podemos afirmar que a mulher é peça chave na inovação.”