Presidente do Serpro declara que instituição pode não ser privatizada mas realizar IPO
O presidente do Serpro, instituição publica que fornece tecnologia inclusive soluções em blockchain disse que instituição pode não ser privatizada, mas ainda esta em estudo
Caio Paes de Andrade, presidente do Serpro, maior estatal de tecnologia do país, declarou que a instituição pode não ser vendida mas buscar outra forma de negociação, conforme reportagem da Reuters em 13 de setembro.
Segundo Andrade, a empresa buscará realizar um IPO na Bolsa de Valores. O Serpro fornece entre outros, soluções de tecnologia para a Receita Federal, Dataprev e outros órgaõs públicos. Ele concentra também o desenvolvimento de soluções blockchain como o bConnect que vem sendo desenvolvido para o comércio exterior de países que integram o Mercosul.
“Neste ano conseguimos cerca de 800 clientes do setor privado, para 1,3 mil; nossa meta é ter 4 mil até o final do ano que vem”, disse Andrade.
O Serpro tem cerca de 85% de sua receita total oriunda do setor público. Essa fatia já foi ainda maior, mas vem caindo nos últimos três anos após a empresa ter começado a vender processamento de dados públicos a clientes, que incluem desde os aplicativos de transportes Uber e 99 até bancos digitais e redes varejistas, como a Havan.
Segundo uma nota encaminhada ao Cointelegraph, a reportagem teria entendido errado o pronunciamento:
“O presidente do Serpro, Caio Paes de Andrade, afirmou que “embora ainda seja necessária a conclusão dos estudos do BNDES, é razoável imaginar que uma venda de participação na companhia aconteça durante o governo Bolsonaro”. O presidente em momento algum descartou a possibilidade de uma possível privatização da estatal no governo Bolsonaro, ao contrário do que é afirmado na matéria.”
Como noticiou o Cointelegraph, recentemente Marco Túlio Lima, especialista em blockchain do Serpro, destacou que a tecnologia pode ter vários usos, e garante a segurança para cada órgão que a adotar. “E o bConnect é uma solução construída em conjunto, por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai”, acrescentou Marco Túlio, que participou do painel Blockchain, aplicações e permuta de ativos.