Apreensão de pedras preciosas e indiciamentos movimentam casos envolvendo empresas de criptomoedas Xland e Braiscompany
Investigações são distintas e têm como alvos sócios da empresa da Paraíba e 20 quilos de alexandrita em posse Sekuro, custodiante da empresa do Acre.
Esta semana, duas ações da Polícia Federal (PF) movimentaram casos distintos envolvendo empresas acusadas de calote e pirâmide financeira em criptomoedas, respectivamente a Xland, do Acre, e a Braiscompany, da Paraíba.
Em relação à Xland, a PF cumpriu um mandado da Justiça Federal do Acre e apreendeu cerca de 20 quilos de alexandrita que estavam em posse da empresa Sekuro Private Box, custodiante da Xland. Avaliadas em cerca de R$ 2,3 bilhões, as pedras preciosas foram bloqueadas judicialmente em um processo movido pelo ex-jogador do Palmeiras Gustavo Scarpa, segundo noticiou o blog Perrone, do Uol.
Scarpa busca judicialmente um ressarcimento de R$ 6,3 milhões perdidos no ano passado na plataforma Xland, que prometia lucros mensais de até 5% sobre os aportes em criptomoedas. Investimento que, segundo o jogador, teria sido intermediado ela WLJC, empresa que tem como um dos sócios o atacante d Athletico Paranaense e ex-Fluminense, Willian Bigode – Bigode e a WLJC se tornaram réus no processo movido por Scarpa.
Em relação à Braiscompany, a PF concluiu o inquérito que apura a suspeita de pirâmide financeira e indiciou os sócios da empresa Antônio Neto Ais e a esposa dele, Fabrícia Campos, considerados foragidos da Justiça.
Além deles, foram indiciados: Gesana Rayane Silva, Fernanda Farias Campos, Flávia Farias Campos, Clelio Fernando Cabral do O, Mizael Moreira Silva, Marcos Avelino dos Santos, Vitor Hugo Lima Duarte, Sabrina Mikaele Lima, Felipe Guilherme Silva Souza, Fabiano Gomes da Silva e Deyverson Rocha Serafim, Eluyllo Weslwy Lima Queiroz, Paulo Roberto Araújo dos Santos e Artur Barbosa da Silva – as informações, noticiadas pelo Jornal da Paraíba, foram divulgadas em primeira mão pelo ‘Jornal de Meio Dia’ da Rádio Campina FM.
Em um terceiro caso envolvendo criptomoedas, a Justiça soltou no começo do mês Francisley Valdevino, o Sheik dos Bitcoins, acusado de golpe de R$ 4 bilhões, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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