SEC processa residente da Califórnia por suposta pirâmide financeira de US$ 26 milhões
A SEC dos EUA iniciou os procedimentos legais contra um residente da Califórnia, Daniel Pacheco, por operar uma suposta pirâmide financeira de criptomoedas.
A Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos começou os procedimentos legais contra um residente da Califórnia por operar um esquema multimilionário de pirâmide financeira de criptomoedas, segundo um comunicado publicado em 23 de maio.
A SEC acusa Daniel Pacheco de conduzir oferta de títulos não registrados e fraudulento através de duas empresas baseada na Califórnia, IPro Solutions LLC e IPro Network LLC, de janeiro de 2017 a março de 2018.
As empresas supostamente arrecadaram mais de US$ 26 milhões de investidores que receberam “pontos” que poderiam ser convertidos em uma moeda digital chamada PRO Currency.
Os investidores que contribuíssem com fundos adicionais eram informados que poderiam receber comissões e mais pontos conversíveis ao recrutar novos investidores para a rede. Michele Wein Layne, diretor do Escritório Regional de Los Angeles da SEC, disse:
“Alegamos que Pacheco escondeu uma fraude antiga sob o disfarce de tecnologia de ponta. Ele atraiu investidores, oferecendo-lhes a oportunidade de especular em criptomoeda, quando na verdade ele estava simplesmente operando um esquema de pirâmide.”
A SEC também alega que Pacheco geriu fundos de investidores de forma não apropriada, como quando ele comprou uma mansão de US$ 2,5 milhões e um automóvel Rolls Royce.
No começo de maio, a SEC desmembrou um esquema de pirâmides de criptomoedas depois que ele levou fundos no valor de US$ 30 milhões. O principal responsável pelo esquema apelidado de Argyle Coin, José Angel Aman, foi acusado de administrar uma pirâmide financeira usando os fundos que ganhou de investidores para uma suposta venda de revenda de diamantes.
Em abril, o Cointelegraph noticiou que a SEC iria contratar um funcionário dedicado para oferecer expertise em criptomoedas, servindo de consultor para diversos cargos. Os deveres “envolviam relacionamento com outras divisões e escritórios em tais assuntos; servir como ponto de contato da Divisão para reguladores nacionais e internacionais, participantes do mercado e o público; fornecer comentários de especialistas sobre políticas e fluxos de trabalho ”, entre outros.