Samoa investiga igreja depois da OneCoin desafiar proibição legal para vender produtos a investidores

Membros de uma igreja local acabaram investindo em esquema pirâmide depois de propaganda para vendas, confirma o banco central.

Uma igreja do pequeno país insular Samoa, no Pacífico, está no centro de investigações depois que pastores convidaram o conhecido esquema pirâmide de criptomoedas OneCoin para pregar em sua congregação, como informou a rede neo-zelandesa Radio NZ em 26 de abril.

A OneCoin, que está praticamente desativada depois do indiciamento de ambos seus idealizadores, levantou milhões de dólares ao redor do mundo ao iludir investidores com promessas de grande retorno.

O Banco Central de Samoa baniu quaisquer atividades envolvendo o esquema em 2018, mas representantes tiverem sucesso em se aproximar do Samoa Worship Centre e oferecer seu investimento fraudulento a seus membros.

Um número indeterminado de pessoas então adquiriu os produtos da OneCoin, incluindo pelo o menos um dos pastores, segundo a Radio NZ.

“Muitas pessoas em Samoa investiram, não apenas membros da igreja. Quase todo mundo entre a população”, diz a matéria citando um residente – que teria investido 1100 NZD ($731).

O Banco Central de Samoa confirmou que há uma investigação em curso sobre os eventos recentes.

Como publicou o Cointelegraph, um dos fundadores do esquema, Konstantin Ignatov, está agora no centro de uma investigação criminal nos Estados Unidos, enquanto sua irmã, Ruja, permanece à margem da investigação.

“Baseados na informação tornada pública pelas autoridades dos EUA, entendemos que eles estão investigando alegações de conspiração para cometer fraude eletrônica”, dizia um comunicado da OneCoin em março.

No mesmo mês, o Procurador Geral dos EUA em Manhattan também processou o advogado da OneCoin por conspiração para cometer fraude eletrônica.

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