Grupo SAF de Brasília é acusado de ser pirâmide financeira de Bitcoin e tem R$ 412 mil bloqueados pela Justiça

Em mais um caso de pirâmide financeira com criptomoedas no Brasil Justiça determina bloqueio de R$ 412 mil para pagar investidor que não tinha acesso a seus recursos desde abril

Em um roteiro já conhecido por milhares de pessoas no Brasil e, amplamente noticiado na mídia, um grupo de empresas de Brasília oferecia retornos garantidos em uma série de aplicações, incluindo criptomoedas.

Porém, em um determinado momento, os investidores pararam de receber os supostos rendimentos e a empresa alegou uma “reorganização” de suas atividades “bloqueando” a conta de todos os usuários.

Esta história, amplamente conhecida, voltou a acontecer só que agora com as empresas do Grupo SAF de Brasília que estão atrasando o pagamento dos supostos rendimentos de seus cliente.

Pirâmide financeira

Porém, como relata o Jornal de Brasília, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou o bloqueio de R$ 421 mil em bens de empresas do Grupo SAF e dos sócios.

Além de Brasília a empresa também vinha atuando em Sergipe e no Rio Grande do Sul.

Assim, segundo a justiça o bloqueio foi requerido por um cliente que investiu na empresa e acabou sem acesso a seus recursos desde abril deste ano.

Holding

No entanto, apesar de oferecerem um sistema de investimento prometendo rendimentos diários as empresas do grupo não tinham autorização da Comissão de Valores Mobiliários, CVM, para ofertar estes serviços ao público.

Além disso, segundo o advogado do caso, Felipe Bayma, sócio do escritório Bayma & Fernandes Advogados Associados, o Grupo SAF realiza vários negócios como uma suposta “holding empresarial.

Assim, segundo Bayma, a empresa atraiu investidores com a promessa de rendimentos diários acima do que é oferecido normalmente pelo mercado financeiro, conquistando centenas de pessoas que desejam empreender no mercado financeiro, em diversos Estados da Federação.

Porém, quando a curva de novos clientes começou a cair a empresa parou de pagar.

O caso segue sendo analisado pela justiça.

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