Patriarca ortodoxo russo não é bitcoiner, esclarece igreja

Surge vídeo alegando que o líder da Igreja Ortodoxa Russa estava abençoando investimentos financeiros.

O Patriarca Kirill de Moscou e todas a Rússia, o líder da Igreja Ortodoxa Russa, não pediu que seu rebanho invista em Bitcoin, apesar dos vídeos afirmarem o contrário.

Um vídeo surgiu recentemente alegando que Kirill pediu aos fiéis que investissem em criptomoedas. Embora o vídeo inclua comentários genuínos do patriarca sobre os benefícios da robótica para a economia e uma menção ao Bitcoin (BTC), os comentários foram fortemente editados, com o narrador alegando ainda que o líder abençoaria potenciais investidores em criptomoedas em uma missa especial em uma igreja de Moscou.

O principal representante de mídia da igreja, Vakhtang Kipshidze, disse à publicação local Daily Storm:

“Isso é um mentira absoluta, enganando as pessoas que podem pensar que o patriarca supostamente incentiva alguém a participar de fraudes e especulações financeiras”.

Kipshidze disse que considerava a natureza fraudulenta do vídeo clara, afirmando: “Nunca ocorreria a qualquer pessoa sã que o patriarca pediria para investir em algum tipo de esquema desleal, cuja natureza fraudulenta, na minha opinião, é bastante óbvia.”

Comunidades religiosas em todo o mundo têm opiniões variadas sobre criptomoedas, desde a aprovação cautelosa até a condenação total.

No mundo islâmico, que tem seu próprio conjunto de diretrizes e leis relativas às finanças – e agora aos ativos digitais – a aceitação da criptomoeda está longe de ser uniforme.

O conselho consultivo da shariah da Malásia, por exemplo, declarou que o comércio de ativos digitais era permitido, enquanto no final do ano passado, as autoridades religiosas na Indonésia o consideraram “haram”, ou proibido, devido à sua natureza especulativa e suposta propensão à fraude.

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