Rússia se torna segunda maior potência em mineração de Bitcoin

Em um movimento estratégico que vem redefinindo a paisagem global da mineração de criptomoedas, a Rússia emergiu como a segunda maior potência mundial em mineração de Bitcoin, posicionando-se logo atrás dos Estados Unidos em termos de contribuição para o hashrate global.

Este avanço vem na esteira de um investimento ambicioso por parte do país, que incluiu a inauguração de uma vasta operação de mineração na Etiópia, com planos de expansão contínua no setor cripto.

O esforço da Rússia em escalar posições no ranking global de mineração é acompanhado por um potencial avanço regulatório, que visa não apenas liberalizar o Bitcoin e suas atividades correlatas, como a mineração e as exportações, mas também reconhecer a criptomoeda como um ativo valioso, comparável ao gás natural. Este desenvolvimento marca um contraste significativo com a postura historicamente cautelosa do Banco Central Russo em relação ao Bitcoin.

O mais recente projeto da BitCluster, um fornecedor russo de tecnologia para mineração, culminou na construção de um data center de 120 megawatts (MW) em Adis Abeba, Etiópia. O centro, que se estende por uma área de 30.000 metros quadrados, não só cumpre com os mais altos padrões de exigência para a mineração moderna, mas também se beneficia de uma fonte de energia hidrelétrica robusta, proveniente da barragem “Grand Ethiopian Renaissance Dam”, o maior projeto do tipo na África.

O salto para o segundo lugar como superpotência global na mineração de Bitcoin reflete não apenas o sucesso dos investimentos em infraestrutura de mineração, mas também uma mudança estratégica no cenário regulatório russo. Com uma participação de hashrate que foi de 4,66% em janeiro de 2022 para números muito mais expressivos recentemente, segundo o “Bitcoin Mining Council”, a Rússia mostra sua capacidade de adaptação e inovação no setor cripto.

Embora ainda envolta em especulações não confirmadas, a ascensão da Rússia como um dos líderes em mineração de Bitcoin sugere um futuro onde a nação não apenas compete de igual para igual com os Estados Unidos em termos de poder computacional, mas também estabelece um novo paradigma para a regulação e aceitação das criptomoedas em escala global.

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