Ostentação de Ronaldo Fenômeno, Vini Jr. e cia no Catar, ‘bifes de ouro’ eram vendidos no Brasil pelo ‘Sheik do Bitcoin’

Jogadores e ex-camisa 9 da Seleção Brasileira pagarem R$ 9 mil por filé folheado a ouro, ‘iguaria’ que era servida em SP ao custo de R$ 279 por restaurante de Gabriel Rodrigues.

Os bifes folheados a ouro consumidos pelo ex-camisa nove da Seleção Brasileira Ronaldo Fenômeno em companhia dos jogadores Vini Jr., Éder Militão e Gabriel Jesus continuam dando o que falar. Ao custo de aproximadamente R$ 9 mil cada, os filés fazem parte de um jantar regado a vinhos, sobremesas e outras iguarias servidas no restaurante 
Nusr-et em Doha, no Catar, ao custo de quase R$ 1 milhão, de acordo uma publicação de Nusret Gokçe, o chef do jantar das celebridades, no instagram.

A refeição inusitada, no caso o bife folheado a ouro, que rendeu uma enxurrada de críticas aos brasileiros, não é exclusividade e podia ser encontrada até julho deste ano a um custo bem mais ‘modesto’, R$ 279, no restaurante Dubai One, em São Paulo (SP). 

De acordo com informações do jornal O Globo, o empreendimento atraiu celebridades como a youtuber Viih Tube, a ex-BBB Kerline e a modelo Raissa Barbosa, além de se autoproclamar “o primeiro restaurante com carne de ouro no Brasil.”

Especializado em comida árabe, o Dubai One funcionou entre 2021 e 2022 na Vila Andrade e tinha como um dos sócios Gabriel Andrade, o autointitulado “Sheik do Bitcoin”, que foi alvo de uma operação da Polícia Civil em fevereiro deste ano por suspeita de comandar um esquema de pirâmide financeira como fachada para encobrir crimes de estelionato e lavagem de dinheiro em operações envolvendo criptomoedas.

Gabriel era um dos garotos-propagandas da DD Corporation, empresa que iniciou suas operações em 2019 com o nome fantasia “Drem Diggers”, que prometia retornos de atés 400% ao ano por meio de investimentos supostamente baseados no mercado Forx, por meio de Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas. Na ocasião da operação, a polícia apreendeu três veículos do Shiek do Bitcoin, entre eles uma McLaren avaliada em R$ 3 milhões.

Quem parece viver uma realidade distinta aos “cobiçados bifes de ouro” são os fan tokens, que seguem se desvalorizando à medida que as quartas se aproximam, conforme noticiou o Cointelegraph.

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