Carnaval do Rio de Janeiro ganha primeiro bloco com temática de Web3

Bloco-Chain ocorre amanhã, no Museu da República, e com transmissão simultânea no metaverso

O Carnaval do Rio de Janeiro contará, pela primeira vez, com um bloco totalmente tematizado na Web3. O “Bloco-Chain – From Brazil with Lov3” abre suas festividades na quinta-feira (16), às 15h30, na área da gruta dos Jardins do Museu da República.

Carnaval e Web3 combinam

A Web3 e o metaverso têm sido atraídos pelo Carnaval brasileiro. Recentemente, Upland e Decentraland anunciaram eventos especiais em seus universos virtuais em comemoração às festividades tradicionais do Brasil.

O Bloco-Chain, que se classifica como “a festa mais inclusiva e descentralizada do país”, é mais um desses eventos. As festividades contam com o apoio das mais diversas figuras do mercado de criptomoedas. Nomes como Ethereum Brasil, Tezos Brasil, ReservaX e a própria Upland estão por trás da realização do bloco temático.

“O Bloco-Chain nasceu da cultura Web3 de colaboração distribuída em comunidade, e da necessidade que a temática Web3 romper bolhas, e cruzar fronteiras para conversar com novos públicos”, diz Riccardo Toniolo, cofundador da String e idealizador da comunidade Web3 Só Bora, que também está por trás da organização do bloco.

Toniolo avalia que o mercado de criptomoedas como um todo já possui diferentes tecnologias prontas para utilização, mas que ainda carecem de pessoas usando. Por isso, ele acredita que eventos como o Bloco-Chain podem penetrar em novas camadas da sociedade e trazer novos entusiastas.

“[Esses eventos] desempenham um forte papel no desenvolvimento da economia ao redor da blockchain, geram reconhecimento, despertam interesse, e convertem pessoas em novos usuários que virão participar de forma ativa na construção da chamada Web3.”

A escolha do Rio de Janeiro se dá pelo fato da cidade “estar se tornando a capital latino-americana da Web3”, sediando alguns dos maiores eventos do mundo, aponta um comunicado enviado ao Cointelegraph Brasil. 

Além disso, a criação do “Porto Maravaley” fomenta ainda mais a expansão do mercado de criptomoedas, mais especificamente da Web3, na Cidade Maravilhosa.

Função social

O evento será realizado na área da gruta dos Jardins do Museu da República, e terá transmissão simultânea no metaverso. Também é possível adquirir NFTs temáticos do Bloco-Chain. Todas essas informações podem ser acessadas nesse link.

O início do bloco está previsto para às 15h30, com término às 21h. A entrada é um quilo de alimento não-perecível, e as arrecadações serão destinadas ao projeto Educar+, que se dedica a ensinar jovens da favela do Final Feliz, do Complexo do Chapadão, sobre a Web3.

“Web3 também é inclusão, é sobre trazer aqueles que se encontram à margem da economia para dentro de um ecossistema conectado e global. Eventos e Inciativas Web3 devem assegurar-se que em alguma etapa de seus processos, existe algum tipo de incentivo à minorias, e com a Bloco-Chain não podia ser diferente”, conclui Riccardo Toniolo. 

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