Retrospectiva: O preço do Bitcoin em 2019
Como o preço do Bitcoin oscilou ao longos dos meses do ano
Assim como todos os anos, 2019 foi um período de muitas expectativas com relação ao valor do Bitcoin. O ano iniciava prometendo, novamente, a entrada de investidores institucionais por meio da possível aprovação de um ETF para o BTC (o que não ocorreu) que iria ‘acabar’ com o bear market que assolou 2018.
Contudo embora a aprovação de um ETF não tenha se concretizado, tivemos uma forte recuperação no primeiro e segundo trimestres de 2019, com o BTC quase chegando a US$ 14 mil, no entanto, a tendência de alta não se concretizou e atualmente o BTC luta para se manter acima de US$ 7 mil.
2019 porém marca a ‘entrada’ dos investidores institucionais com a Bakkt que decepcionou em seu lançamento mas veio, paulatinamente, ganhando força ao longo dos meses. Embora esta ‘entrada’ não tenha sido massiva e o volume da Bakkt seja infinitamente menor do que o negociado em grandes exchanges de varejo como Binance, HitBTC, Bitfinex entre outras, mostrou que há interesse em Wall Street no ativos ‘não tradicionais’.
Assim como todos os anos, 2019 foi um período de muitas expectativas com relação ao valor do Bitcoin. O ano iniciava prometendo, novamente, a entrada de investidores institucionais por meio da possível aprovação de um ETF para o BTC (o que não ocorreu) que iria ‘acabar’ com o bear market que assolou 2018.
Contudo embora a aprovação de um ETF não tenha se concretizado, tivemos uma forte recuperação no primeiro e segundo trimestres de 2019, com o BTC quase chegando a US$ 14 mil, no entanto, a tendência de alta não se concretizou e atualmente o BTC luta para se manter acima de US$ 7 mil.
2019 porém marca a ‘entrada’ dos investidores institucionais com a Bakkt que decepcionou em seu lançamento mas veio, paulatinamente, ganhando força ao longo dos meses. Embora esta ‘entrada’ não tenha sido massiva e o volume da Bakkt seja infinitamente menor do que o negociado em grandes exchanges de varejo como Binance, HitBTC, Bitfinex entre outras, mostrou que há interesse em Wall Street no ativos ‘não tradicionais’.
“Começamos o ano saindo de um doloroso ciclo de capitulação após as hashwars: o mercado desabou em novembro de 2018, quando o Bitcoin Cash se separou em Bitcoin ABC e Bitcoin Satoshi Vision, provocando uma cisão entre mineradores, fazendo o poder computacional da rede do Bitcoin despencar em 42%”, destaca a NoxBitcoin.
Confira os principais insights nos preços mês a mês
Janeiro
No início do ano, o preço do BTC era de US $ 3.855, o preço da ETH era de US$ 145 e o valor total de mercado do mercado de criptomoedas era de US $ 122 bilhões. Em 6 de janeiro, a Ethereum Classic sofreu um ataque de gastos duplos e perdeu 88.500 ETC, que valiam cerca de US$ 460.000. Posteriormente, o cibercriminoso retornou a equipe US$ 100 mil e disse que o ataque de 51% era para atrair atenção para a proteção de energia da computação.
Em 14 de janeiro, o CBOE retirou seu plano de ETF enquanto o governo dos EUA entrava em paralisação continua. Em 18 de janeiro, foi lançada a Grin e, no início do lançamento, seu preço subiu 800%.
“O mercado estava no pico do estágio de descrença. Todo aquele pessimismo era irracional, porque havia um descolamento entre fundamentos e preço do ativo”, destaca uma análise da NoxBitcoin.
Fevereiro
No início de fevereiro, um entusiasta do Bitcoin lançou a Campanha Lightning Torch, que abrangeu 54 países ao redor do mundo. Em 16 de fevereiro, o JPMorgan Chase anunciou o lançamento do JPM Coin, uma stablecoin usada para pagamentos internacionais, swaps de títulos do tesouro e negociação de valores mobiliários.
Em 26 de fevereiro, a NASDAQ lançou os índices de liquidez BLX (Bitcoin) e ELX (Ethereum). Contudo o Bitcoin lutava para manter sua negociação entre US$ 3 e 4 mil. Negociando praticamente lateralmente durante todo o mês nesta faixa de valor.
Março
Em 1º de março, a Ethereum concluiu o hard fork Constantinopla que, como se verá, não foi o único no ano. O preço do Bitcoin seguiu a tendência de negociação lateral e iniciou o mês sendo cotado a US$ 3.848 e fechou com US$ 4.087.
Porém enquanto havia dúvidas sobre a capacidade do Bitcoin de manter este valor, a ‘virada’ de março para abril inaugurou um novo momento
Abril
O mês começou ‘quente’ e uma inesperada alta tirou o Bitcoin da negociação lateral já em 01 de abril, levando o BTC de US$ 4 mil para US$ 4.600, em um movimento de valorização que pegou o mercado de surpresa e lembrou os ‘grandes dias’ de 2017. O pico da valorização no mês chegou a US$ 5572 em 23 de abril
No mesmo mês a Grayscale comprou, sozinha, mais de 11 mil Bitcoin.
Mas, apesar da alta, o mercado ainda ‘limpava’ as cicatrizes do bear market de 2018 e ainda havia o receio de uma nova queda afinal em 25 de abril, o Procurador Geral de Nova York acusou a Bitfinex-Tether de usar US$ 850 milhões, de recursos do USDT, para cobrir a falta de liquidez da Bitfinex, fazendo o mercado entrar em alerta já que o fato revelou que ambos, USDT e Bitfinex, não teriam ativos para cobrir os fundos custodiados e nem as stablecoins emitidas.
Naquela época e ainda hoje, o USDT responde por quase 60% dos pares globais de negociação do Bitcoin.
Segundo a NoxBitcoin, também houve um avanço nas perspectivas para a tecnologia do Bitcoin como: Lightning Network, discussões em mudanças no protocolo com Taproot, Dandelion e Schnorr Signatures, criação de solução de custódia para investidores institucionais e crescimento do mercado de derivativos.
Maio
O mês teria ‘sepultado’ o bear market no ano já que o Bitcoin, ao invés de cair, continuou sua tendência de alta no curto prazo chegando ao pico de US$ 8.835 no dia 30 daquele mês. As fazendas de mineração em Sichuan ajudaram a impulsionar novas altas no hashrate tendo em vista o início da estação chuvosa no local, que responde por 60% da mineração de Bitcoin.
Com a alta no preço e a indústria de mineração ‘recomeçando’ após os episódios de 2018 no qual ASIC foram desligadas e vendidas como sucata, as expectativas em relação ao halving começaram a ganhar mais corpo e o medo de Abril cedeu lugar ao ‘to the moon’ de maio, com especialistas prevendo o Bitcoin até em US$ 200 mil em dezembro (o que não ocorreu).
Agora, em vez de sucata, equipamentos antigos da Bitmain, como o S9, começaram a ser vendidos ‘a preço de ouro’ no mercado de usados na China. Nem o ataque hacker na Binance, no qual a exchange perdeu mais de US$ 40 milhões levou o preço do Bitcoin a uma desvalorização.
Para compensar o déficit financeiro da Tether, a Bitifnex levantou US$ 1 bilhão, em apenas uma semana, emitindo os tokens “LEO” que seriam, segundo a exchange, recomprados pela empresa com os lucros de sua operação.
De olho no Libra, o Facebook suspendeu a proibição de anúncios de criptomoedas.
Junho
Junho foi o mês em que o bitcoin registrou seu maior valor em 2019, sendo cotado a US$ 13.793 no dia 26 daquele mês. A expectativa quanto ao lançamento da Bakkt, a constante subida no hashrate e o ‘fim’ do bear market colocaram o mercado em alvoroço ainda mais que no dia 18 de junho, o Facebook acabou com os rumores e lançou o white paper do Libra, seu projeto de stablecoin.
As criptomoedas, definitivamente, tinham ‘invadido’ o sistema financeiro e no dia 25 de junho (dia que o Bitcoin chegou a US$ 13,000), mais de US$ 1,72 bilhão de dólares foram negociados na CME.
Porém o mês também marcou o início de uma ‘sombra’ que deve pairar até 2020. O maior golpe na história das criptomoedas, o PlusToken parou de pagar seus clientes.
Julho
Depois da alta de junho o Bitcoin não teve força para sustentar seu valor acima de US$ 13 mil, e somente em 10 de julho o BTC ficou acima desta marca, sendo cotado a US$ 13.073, no entanto, o ‘pensamento positivo’ do mercado manteve o hype já que a SEC permitiu arrecadar fundos vendendo tokens para Blockstack e Props (os dois primeiros tokens RegA +), estabelecendo a primeira oferta de token aprovada pelo regulador americano.
Nesse mesmo mês, Trump falou sobre Bitcoin no Twitter. Embora este seja um tweet bastante negativo, a comunidade ficou feliz em ver o Presidente dos Estados Unidos expressar suas opiniões sobre o Bitcoin. Era a prova de que o critpoativo não era mais algo ‘restrito’ a uma comunidade.
Jé em 22 de julho, a Bakkt lançou sua rede de teste e o clima do mercado era de que em pouco tempo, os US$ 13 mil seriam superados novamente, porém como destaca uma análise da NoxBitcoin o ciclo de alta de 2019 foi diferente do observado em 2017.
“Naquela ocasião, o mercado se deparou com uma demanda explosiva de investidores de varejo com pouca experiência. Claro que com a disparada de preços, houve um aumento na procura por Bitcoins, especialmente do varejo, que gosta de chegar atrasado. Mas em comparação com 2017, a empolgação por “comprar bitcoin” em 2019 não chegou nem perto quando olhamos para o Google Trends”, destaca.
Agosto
No Brasil passa a valer a Instrução Normativa 1888 e 1889 que obriga as exchanges nacionais a reportar todos as transações de bitcoin de seus usuários ao regulador.
Em 5 de agosto, o Litecoin ativou seu halving e, diferente do esperado, não houve um aumento de preço e começaram a surgir as primeiras ‘dúvidas’ sobre se o fato também poderia acontecer no Bitcoin e frustrar as expectativas de valorização.
No Brasil, como noticiou o Cointelegraph, a situação estava tensa. Ficou concretizada a falta de liquidez do Grupo Bitcoin Banco que já tinha sido apontada como o maior grupo de Bitcoin do Brasil, quando a NegocieCoins atingiu o primeiro lugar no Coinmarketcap. Sem ter acesso aos seus Bitcoins, clientes do GBB fizeram manifestações, processos judiciais, mas nada adiantou.
A ‘crise dos saques atrasados’ também atingiu a Altas Quantum, que afirmava realizar arbitragem de Bitcoin e teria mais de 15 mil BTCs sob custódia. Surgiram também os primeiros rumores da falta de liquidez da 3xBit que, teria criptomoedas de seus clientes na plataforma de Rodrigo Marques e também na de Cláudio Oliveira.
No mesmo mês devido a uma falha nos servidores da Amazon, exchanges que usavam o serviço apresentaram instabilidade e clientes chegaram a comprar bitcoin por até US$ 0,32.
Em agosto o valor máximo que o Bitcoin atingiu foi US$ 12.176 no dia 06. Porém, negociando lateralmente, ainda havia a crença de uma nova ‘recuperação’ acima dos US$ 14 mil e da chegada em US$ 20 mil até o final do ano.
Setembro
A Bakkt lançou contratos futuros de Bitcoin, porém seu início frustrou todas as expectativas já que a plataforma não chegou a negociar nem mesmo 10 Bitcoins em seu lançamento, jogando um verdadeiro ‘balde de água fria’ no mercado que esperava por um ‘boom’ nos preços e no volume.
A crença de uma alta nos preços em 2019 cedeu lugar a um certo medo quando o futuro, no curto prazo, do valor do Bitcoin e setembro, após o grande ciclo de alta que começou em abril, registrou a primeira queda brusca no preço do Bitcoin que caiu para US$ 8.404 no dia 24.
O que aconteceu? Ninguém sabe com clareza, contudo, surgiram as primeiras teorias relacionadas ao PlusToken, o grande golpe baseado em bitcoin que atingiu grande parte da Ásia e teria arrecadado mais de 200 mil Bitcoin ou seja, mais de 1% de toda a oferta circulante de Bitcoins, isso sem contar Ethereum, Tron e Ripple, que também foram arrecadados em quantidades assustadoras.
No mesmo mês a CME anunciou que lançará opções de bitcoin no início de 2020, e a SoFi agora permitirá que os clientes invistam em criptomoedas. A França e a Alemanha anunciaram que bloquearão o Libra em seus próprios países e trabalharão para fazê-lo em toda a UE, pois nenhuma entidade privada deve ser capaz de criar dinheiro, o que é uma capacidade “inerente ao país”.
No entanto, embora o preço tenha registrado a primeira ‘desvalorização’ massiva desde Abril, a taxa de hash do BTC excedeu pela primeira vez 100EH / s. Ainda havia esperança de uma nova alta, apontam especialistas.
“O que aconteceu foi o “compre no boato e venda no fato”. Muitos investidores consideraram “fraco” o interesse de institucionais pela Bakkt da ICE (Intercontinental Exchange). Esse ano vai ficar marcado como o ano em que os investidores institucionais entraram no mercado. Isso pode ser observado através de compras massivas de Bitcoin por Fidelity e Grayscale, assim como a expansão da CME e o lançamento da Bakkt.
A Fidelity, uma das maiores instituições de fundos de investimento e pensões também entrou no jogo e anunciou sua solução de custódia através da Fidelity Digital Assets. Ela já fala abertamente em oferecer trade de Bitcoin para seus clientes. A CME (Chicago Mercantile Exchange), bolsa de futuros de Bitcoin regulada, passou a ganhar mais protagonismo e teve um crescimento de 75% em 2019, quando comparada ao ano de 2018.
Embora o ETF não tenha sido aprovado, a entrada de participantes importantes como ICE, CME e Fidelity ajudam a pavimentar o caminho com a construção de uma infraestrutura apropriada para que esse mercado possa capitalizar acima de US$ 1 trilhão”, destaca a NoxBitcoin.
Outubro
O mês começou tenso com a Alipay anunciando a proibição de todas as transações relacionadas ao Bitcoin. Zuckerberg participou de uma audiência na Câmara dos Deputados dos EUA, dizendo que bloquear Libra seria uma vitória para a China que planeja lançar a sua moeda digital do banco central (CBDC). PayPal, MercadoLivre, Visa, MasterCard e Stripe posteriormente se retiraram da Associação Libra.
Em 12 de outubro, a SEC emitiu uma ordem de restrição temporária e o projeto de criptomoeda do Telegram. No Devcon5, o MakerDAO lançou o tão esperado Dai (MCD). Este mês, a Fidelity lançou oficialmente sua plataforma de negociação e ativos digitais, a Fidelity Digital Asset Services.
O preço do Bitcoin perdeu força no mês e chegou, pela primeira vez, desde abril, abaixo de US$ 7.500 no dia 23 para depois subir meteoricamente para US$ 9.610 depois que o presidente da China, Xi Jinping, declarar que o país precisava acelerar o desenvolvimento e adoção de blockchain. A alta de mais de 40% no bitcoin foi a terceira maior valorização da história.
O volume da Bakkt também ganhou tração no mês e passou dos 224 contratos negociados, uma alta de mais de 3.000% quando comparado aos 7 contratos negociados no primeiro dia.
“Com CME (Chicago Mercantile Exchange) e Bakkt, investidores institucionais agora podem sustentar posições e estratégias em Bitcoin. Contudo, ainda falta maior transparência sobre volume e preço do mercado à vista (spot), que é a base dos derivativos oferecidos na CME e Bakkt. No entanto, isso não foi um empecilho para o crescimento de operações nas duas plataformas”, destacou a análise sobre 2019 da NoxBitcoin.
Novembro
Novembro marcou um grande período de queda no preço do Bitcoin que lutou para sustentar valores, mas acabou por ceder em diversas posições de valor que voltou para US$ 6.628 no dia 25. O preço se recuperou da queda e fechou o mês em US$ 7.569 mas, como pode ser visto no gráfico a tendência de alta no curto prazo cedeu espaço para uma constante desvalorização seguida por uma negociação lateral e outro ciclo de baixa.
Em novembro a Stellar anunciou que planeja destruir aproximadamente 55 bilhões de tokens, representando aproximadamente 50% de seu suprimento circulante. As vendas da Bakkt estão crescendo, chegando a US$ 15 milhões e a plataforma recebeu uma licença do Departamento de Serviços Financeiros de Nova Iorque para oferecer a instituições o seu serviço de custódia: a Bakkt Warehouse.
No mesmo mês, a Fidelity Digital Assets também recebeu a mesma licença. Com isso, as duas empresas podem oferecer produtos para que investidores institucionais possam comprar, vender, guardar e transferir Bitcoin. “Fica claro que o mercado de criptoativos está deixando de ser um faroeste”, segundo a NoxBitcoin.
Em 6 de novembro, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China removeu a mineração de ativos virtuais das indústrias que precisam ser eliminadas. Ao mesmo tempo, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários de Hong Kong emitiu regulamentos para a supervisão de plataformas de negociação de ativos digitais.
Em 22 de novembro, a sede do banco central em Xangai emitiu um documento novamente afirmando que aumentaria a supervisão e o controle sobre as operações com Bitcoin e criptomoedas
Dezembro
Dezembro ainda não acabou, este texto foi publicado no dia 25. Contudo não há grandes expectativas, no momento da publicação, com relação a uma valorização de curto prazo. O bitcoin começou o mês sendo cotado a US$ 7334 e manteve uma negociação lateral até o momento quando seu valor está em US$ 7.237. Uma nova queda brusca ocorreu em 17 de dezembro quando o preço quase chegou abaixo de US$ 6600, sendo negociado em US$ 6.605.
“Os mineradores não vão deixar o preço ficar abaixo de US$ 6.500 até que o halving aconteça. Nós vamos segurar o preço acima deste valor. Ainda há muita S9 no mercado e nem todos mudaram para S17 e outros equipamentos mais eficientes. Abril de 2020 marca uma nova fase na indústria de mineração com a nova temporada de chuvas em Sichuan e Alta Mongólia. Até lá o preço ficará acima deste valor. Toda vez que ele bater perto disso em pouco tempo ele subirá novamente”, destacou ao Cointelegraph um importante minerador de Sichuan que preferiu não ser identificado.
Ainda neste mês a Alemanha aprovou um projeto de lei que permite aos bancos armazenar e vender criptomoedas a clientes de varejo e institucionais, e alguns argumentaram que essa é uma das notícias mais subestimadas deste ano. Em 8 de dezembro, o Ethereum concluiu seu segundo hard fork do ano, Istambul e anunciou um novo hard fork já para dia 01 de janeiro de 2020.
Em 24 de dezembro a Bolsa de Valores de Shenzhen divulgou o primeiro índice de blockchain: “Blockchain 50”.
2020
O ano deve começar com atenção voltada para o halving e como ele vai impactar o preço do Bitcoin. Além disso será o ano em que China e Facebook devem lançar suas moedas virtuais ficando incerto como isso pode impactar o Bitcoin já que, no primeiro caso, teremos a segunda maior economia do mundo adotando uma moeda virtual própria e no segundo, a maior rede social do mundo criando um criptoativo que poderá ser ‘transacionado’ entre fronteiras.
A sombra dos bitcoins da Plustoken também continua já que há pesquisas que apontam que os criadores do golpe devem ‘despejar’ mais de 2 mil bitcoins por dia no mercado.
2020 também deve ser o ano da ‘estréia’ do 5G e do IoT, tecnologias que devem estar alinhadas com blockchain e ativos virtuais. Tema inclusive das reuniões do G20 que, convém lembrar, quando resolveram debater criptomoedas lançaram as bases para as normas estabelecidas pelo GAFI e que foram adotadas pela Receita Federal do Brasil e devem ser implementadas em todo o mundo no próximo ano.
No campo da mineração espera-se um novo recorde de hashrate com as farms operando em potência máxima com novos equipamentos que devem ser ligados assim que a estação chuvosa começa em Sichuan.
No Brasil há expectativas sobre como a Receita Federal cruzará as informações recebidas das exchanges com aquelas prestadas na declaração de imposto de renda. Além disso perguntas, ainda sem respostas, pontuam os investidores nacionais como: O que será feito com os recursos apreendidos da Unick Forex, Indeal, Minerworld e tantos outros supostos golpes? E a Recuperação Judicial do Grupo Bitcoin Banco? Projeto Fênix da Atlas Quantum?.
Longe de um ano ‘gelado’ como o de 2018, 2020 assim como 2019 promete ser um ano muito ‘quente’ para o Bitcoin, ainda não é certo como isso impactará os preços mas o otimismo deve voltar a tona a partir de janeiro.
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