Pesquisa aponta Bitcoin e Ethereum como queridinhos e outras 3 altcoins despertando cobiça da Geração Z no Brasil
Levantamento da NG.CASH mostra que os nascidos entre 1995 e 2010 demonstram pouco interesse pelos bancos tradicionais, o que abre espaço para as criptomoedas.
Os bancos tradicionais pouco estimulam os jovens da Geração Z no Brasil e isso favorece outros tipos de investimentos, como as criptomoedas, entre essa parcela da população, nascida entre 1995 e 2010, que compreende uma faixa etária entre 13 e 28 anos. Em relação às criptomoedas prediletas desses investidores, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) representam uma parcela de quase 81%, mas algumas altcoins também se destacam.
Foi o que revelou um levantamento realizado recentemente pela NG.CASH, fintech focada em conta digital junto a essa fatia de investidores, conforme noticiou a Forbes. Segundo a empresa, dos mais de 1 milhão usuários da plataforma, a maior parte de investidores de criptomoedas, 68,3%, representa jovens entre 14 e 17 anos. O restante, 31,7%, é distribuído por investidores entre 12 e 13 anos e de 18 a 25 anos.
Quanto ao Bitcoin, o levantamento apontou que 49% desses jovens preferem aportar seus recursos no benchmark e 40,8% preferem o Ethereum enquanto 10,2% optam por outros tokens, baseados na blockchain líder dos contratos inteligentes.
Além dessas, a pesquisa mostrou outras altcoins no radar da GenZ, como essa geração também é conhecida. Nesse caso, apareceram o SOL, token nativo da blockchain L1 Solana, a memecoin Dogecoin (DOGE) e a stablecoin USD Coin (USDC).
Na avaliação do cofundador da NG.CASH Antônio Nakad, a adesão da GenZ às criptomoedas se baseia na valorização da tecnologia e da autonomia financeira por essa geração, em linhas gerais.
A empresa acrescentou que a região Sudeste responde por 46% de seus investidores de criptomoedas, seguida por Nordeste (20%), Sul (17,6%), Centro-Oeste (9,6%) e Norte (6,8%). Já o estado brasileiro com mais investidores GenZ através da empresa é São Paulo (27,1%), seguindo por Minas Gerais (8,9%) e Rio de Janeiro (8,5%). Na outra ponta, o Acre aparece com o menor percentual de investidores (0,3%).
O sinal verde para que os clientes da NG,CASH pudessem investir em criptomoedas aconteceu em julho, quando a fintech fechou uma parceria com a plataforma de custódia, tokenização e gestão de criptoativos Parfin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.