Shell e Sinochem podem estar desenvolvendo plataforma blockchain para petróleo cru
Uma subsidiária da Sinochem está em negociações com a Shell e Macquarie sobre o desenvolvimento de uma plataforma blockchain para o setor de petróleo.
Uma subsidiária da gigante chinesa de petróleo e produtos químicos Sinochem Group está em discussões sobre uma plataforma blockchain com a Royal Dutch Shell e a empresa australiana de serviços financeiros Macquarie Group.
Como publicou a Reuters em 5 de setembro, fontes próximas ao tema disseram que a Sinochem Energy Technology entrou em negociações com as duas empresas para examinar o desenvolvimento de uma plataforma blockchain para petróleo bruto em julho.
Plataforma blockchain de US$14 milhões
A plataforma planejada baseada em blockchain é apelidada de Gateway, avaliada em 100 milhões de yuans (~ US$ 14 milhões). Fontes também revelaram que a Shell e a Macquarie decidiram investir na própria Sinochem Energy Technology, afirmando ainda:
“O grupo Sinochem estabeleceu um prazo interno para a empresa de tecnologia atrair investidores estratégicos até o final de setembro ou início outubro, porque a empresa perdeu muito faturamento”.
A Gateway deve implementar a tecnologia blockchain para reduzir as ineficiências comerciais e de liquidação, melhorar a transparência e reduzir o risco de fraude no setor de petróleo.
No mês passado, a Shell, a BP e outras empresas de petróleo foram absolvidas de um processo de fraude nos Estados Unidos devido a um problema de jurisdição. No processo, um grupo de negociantes de futuros e derivativos de petróleo alegou que as empresas se envolviam na manipulação de mercados estrangeiros para o petróleo bruto Brent.
Benefícios da Blockchain para o setor de energia
Em julho, a Shell investiu na startup de energia LO3, baseada em blockchain, que desenvolveu uma plataforma para rastrear energia com a tecnologia. A Shell planeja converter seu investimento nos tokens nativos XRG da LO3, que serão usados como incentivo na plataforma e serão necessários para acessar a rede de energia distribuída.
No mesmo mês, Andrew Bruce, CEO da startup americana de blockchain Data Gumbo, argumentou que os participantes da indústria de petróleo podem economizar pelo menos 30% implementando aplicativos blockchain, como a execução de contratos baseados em blockchain, em vez dos tradicionais contratos em papel.