Recuperação do Bitcoin depende de preço se segurar acima de US$ 8.500, dizem analistas
O preço do Bitcoin caiu desde a tarde da última quarta-feira (15), quando diversas personalidades foram hackeadas no Twitter. Após o golpe que rendeu mais de R$ 600 mil em BTC, a criptomoeda desvalorizou cerca de 2%.
O BTC chegou a bater US$ 9.053 nesta manhã, mas se recuperou para US$ 9.100 ainda antes de 12h. Às 13h24, a criptomoeda era negociada a US$ 9.130. No Brasil, o preço médio, segundo o Cointrader Monitor, estava na casa dos R$ 49.211.
A queda que seguiu os golpes no Twitter ainda não parece suficiente para ameaçar o preço neste ano. No entanto, alguns analistas já especulam qual seria esse limite.
Segundo sócio da gestora de investimentos Bitazu Capital, por exemplo, é preciso ficar de olho no preço na casa dos US$ 8.800. Para Mohit Sorout, ver uma alta histórica do Bitcoin ainda este ano depende do preço ficar acima desse patamar.
Cair para [US$] 8.8xx significaria que a maior alta da história do Bitcoin estará cancelada para 2020. É preciso manter [no preço atual] para haver tendência de alta.
Bitcoin a US$ 8.500 é perigoso
Já o analista Josh Rager, da Blockroots, explica que a queda ajuda a entender qual é a variação do Bitcoin no momento. Ele diz, por exemplo, que o preço das últimas semanas é o intervalo médio.
Em sua análise, romper o suporte atual levaria o BTC para US$ 8.900 e teria US$ 8.500 como fundo. O perigo, portanto, seria justamente romper esse nível.
O intervalo do BTC é claro. O suporte atual que vem mantendo nas últimas três semanas é o nível intermediário. Se cair daqui o preço deve chegar a US$ 8.900, seguido pelo fundo na faixa de US$ 8.500. Abaixo de US$ 8.500, na minha opinião, significará um longo verão para os detentores de Bitcoin.
O artigo Recuperação do Bitcoin depende de preço se segurar acima de US$ 8.500, dizem analistas foi visto pela primeira vez em BeInCrypto.