Rappi vai aceitar pagamentos em Bitcoin em parceria com a Bitso e Bitpay

‘Nesta primeira fase, decidimos construir um produto que permita que nossos consumidores conectem suas carteiras digitais e contas de câmbio para converter criptomoedas em créditos Rappi e assim acessar todos os produtos disponíveis dentro da plataforma’, declarou fundador do Rappi

O Rappi, um dos principais aplicativos de entregas da América Latina, está trabalhando junto com a exchange de criptomoedas Bitso e o provedor de pagamentos Bitpay, para integrar pagamentos com Bitcoin e criptoativos no aplicativo.

A integração da Rappi com a Bitso e com a Bitpay, vem sendo feita por meio de um plano piloto no México, segundo informou o jornal Expansion. Ainda não foi informado se o plano piloto também prevê a disponibilização do serviço no Brasil.

“Nesta primeira fase, decidimos construir um produto que permita que nossos consumidores conectem suas carteiras digitais e contas de câmbio para converter criptomoedas em créditos Rappi e assim acessar todos os produtos disponíveis dentro da plataforma. Para nossos aliados em criptomoedas, representa a oportunidade para milhões de usuários poderem usar esta solução para comprar na Rappi¨, anunciou Sebastián Mejia, fundador e presidente da Rappi.

Por enquanto, neste primeiro piloto, os usuários do Rappi no México poderão pagar com criptomoedas os créditos do Rappi, que poderão ser gastos em qualquer um dos produtos e serviços oferecidos pelo aplicativo.

¨É uma primeira abordagem que nos permitirá aprender e continuar incorporando o mundo criptográfico no Rappi¨, disse Mejía.

App alemão saiu na frente

Similar ao Rappi, o aplicativo alemão Lieferando, foi o primeiro do tipo a aceitar criptomoedas como pagamento ainda em 2017. O serviço, na época, foi implementado junto com a Takeaway.com.

No Brasil, embora ainda não permite pagamentos com criptomoedas, o principal concorrente do Rappi, o Ifood, também está conectado com a indústria de criptoativos.

O iFood tem um plano de sustentabilidade chamado de Regenera que pretende eliminar completamente as emissões de carbono da companhia até 2025. O plano é zerar todas as emissões dos gases do efeito estufa, tendo como primeiro passo a expertise da empresa de tecnologia Moss.Earth, que criou um inventário sobre as emissões de todas as entregas realizadas pelo iFood em 2020.

Ao todo, foram emitidas 128 mil toneladas de CO2 — a neutralização delas, segundo o iFood, será feita por meio de investimento em projetos de preservação ambiental e reflorestamento por meio da compra do criptoativo da Moss, o MCO2.

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