Rainha Máxima dos Países Baixos virá ao Brasil conhecer Pix, Real Digital e iniciativas de digitalização da economia do Brasil

A rainha Máxima dos Países Baixos visitará o Banco Central do Brasil no dia 7 de junho, na qualidade de Assessora Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas

A rainha Máxima dos Países Baixos visitará o Banco Central do Brasil no dia 7 de junho, na qualidade de Assessora Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Financiamento Inclusivo para o Desenvolvimento (UNSGSA).

O objetivo é conhecer mais sobre iniciativas que promovem a inclusão financeira, como o Aprender Valor, o Pix e o Open Finance.

Durante a visita a rainha também deve obter informações sobre o Real Digital, já que a CBDC nacional integra a agenda BC# que tem como objetivos promover, entre outros pontos, a inclusão financeira por meio da digitalização do sistema financerio nacional.

Segundo informou o BC, a agenda de trabalho terá início às 8 horas em encontro com alunos e professores da Escola Classe da 312 Norte de Brasília. Acompanhada do presidente Roberto Campos Neto e do diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Maurício Moura, a rainha Máxima ouvirá depoimentos sobre o Aprender Valor, programa de educação financeira desenvolvido pelo Banco Central do Brasil que vem sendo aplicado nesta unidade educacional do Distrito Federal.

A partir das 9 horas, a rainha Máxima terá reuniões no Edifício-Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília. Ela será recebida em reunião privada pelo presidente do Banco Central do Brasil e participará de uma mesa redonda com os diretores do banco.

Nos dias 5 e 6 de junho, técnicos do Banco Central do Brasil participarão de uma série de reuniões que a rainha Máxima realizará com representantes do setor privado e do setor público em São Paulo.

Real Digital

Recentemente, em uma série de publicações sobre o Real Digital, o usuário conhecido como @punk7406, explicou brevemente as características que tornam o Real Digital diferente de outras CBDCs que vem sendo desenvolvidas em todo o mundo. Ele destacou, entre outros pontos o uso de um blockchain compatível com EVM, o Hyperledger Besu.

“E qual a grande vantagem de ser EVM compatível? Imagina todo o stack de infra-estrutura já criado no Ethereum? Blockexplorer, Wallets , Dapps. Tudo isso será compatível com uma necessidade de configuração mínima. Ponto para o BC

Segundo ele, o Real Digital terá vários benefícios por ser construído em um padrão de blockchain conhecido: composable, transparente e programável; mesmo que permissionado. 

“Há algum tempo o Banco Central do Brasil estava estudando a implementação do chamado Real Digital. Finalmente saiu agora o anúncio do início do projeto
Ele será uma blockchain permissionada EVM compatível. Haverá uma CDBC, algumas stables de real e… smart contracts?”

Ele explicou que a CBDC nacional só será emitida pelo Banco Central, e só circula entre bancos, enquanto as stablecoins de real (real tokenizado) poderão ser emitidas pelos bancos ou outras instituições financeiras reguladas, em um processo de mint/burn parecido com as bridges

“Embora a infraestrutura financeira do país mude, alterando dinâmica entre Bancos e IFs e o banco central, para o usuário final não muda aparentemente nada.  
Mas, por trás das cortinas, o sistema está ganhando portabilidade e eficiência”, destacou.

Além disso apontou que diferente da chinesa, a CBDC brasileira só trafega entre bancos e não tem inferface com o usuário final. A interface com o usuário continua sendo dos bancos/IFs, através de produtos financeiros e stablecoins.

Atualmente em fase de testes o Real Digital deve ser lançado, de forma faseada, a partir de 2024.

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