QETH11: primeiro ETF de Ethereum do Brasil movimenta R$ 80 milhões na estreia

O QETH11, o primeiro ETF baseado em Ethereum da América Latina, já está disponivel na B3, a bolsa brasileira.

Gerenciado pela QR Asset Management, o QETH11 foi listado na quarta-feira (4), em uma cerimônia oficial de Bell Ringing. Ele está disponível para investidores de todo o país, que podem comprar a criptomoeda na Bolsa com acesso à custódia institucional, liquidez diária e sem preocupação com chaves privadas.

Segundo a QR Asset Managment, que é a gestora de recursos da holding QR Capital, o QETH11 é o primeiro ETF da América Latina com 100% de exposição ao Ether. O lançamento foi considerado “um momento histórico no mercado brasileiro, no qual o segundo maior criptoativo do mundo se torna acessível por meio do mercado regulado”.

O ETF tem taxa de administração de 0,75% ao ano e com investimento inicial de cerca de R$ 10,07, dependendo das flutuações do mercado.

Dados da própria empresa apontam que, no primeiro dia, o QETH11 movimentu R$ 80,56 milhões. A estimativa do valor atual da cota de entrada era de R$10,36.

Para a QR Asset Management, o ETF faz com que “o Brasil saia na frente dos EUA novamente, juntando-se ao Canadá na corrida dos ETFs de criptoativos”. A empresa também é responsável pelo QBTC11, o primeiro ETF de bitcoin do Brasil.

O CEO da QR Capital, Fernando Carvalho, acredita que a presença de um ETF de ethereum na B3 é importante para a autonomia do investidor brasileiro:

“Com ETFs dos dois principais ativos digitais do mercado na B3, o investidor ganha autonomia para elaborar sua própria estratégia, o que se alinha com o objetivo da QR Capital de oferecer opções robustas para que o investidor possa entrar no mercado cripto de forma segura, simplificada e com total autonomia para montar sua própria carteira”.

Carvalho acrescenta que o “ether é um ativo já consolidado e que, como o Bitcoin, tem um histórico mais longo, bons casos de uso como as finanças descentralizadas (DeFi), tornando-se um excelente ativo para reforçar a diversificação de carteiras de investimentos”. As duas criptomoedas juntas, ele lembra, possuem valor de mercado de mais de US$ 1 trilhão.

Reprodução/QR Capital

ETFs

Revelado no início de junho, o QBTC11 da QR Asset Management foi anunciado como o “primeiro ETF com 100% de exposição ao bitcoin da B3”. O lançamento do fundo ocorreu no dia 24 do mesmo mês, com captação de fundos de R$ 113,5 milhões, R$ 14,1 milhões a mais que o valor arrecadado antes da estreia. As cotas do ETF começaram o pregão daquele dia valendo R$ 9,51 e valorizaram 13,1%, fechando em R$ 10,76.

Os fundos da QR Asset Management não são os únicos produtos baseados em criptomoedas que surgiram no mercado brasileiro em 2021. Em abril, a Hashdex lançou o HASH11, o primeiro ETF da B3 a ter exposição ao BTC.

No início de julho, a empresa começou a captar fundos para um novo ETF baseado em bñBitcoin chamado BITH11, que promete compensar todas as suas emissões de carbono. Em agosto, também há a expectativa de lançamento na B3 do ETHE11, um fundo baseado em Ethereum.

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