Pode subir: 15 especialistas brasileiros indicam as 5 melhores criptomoedas para comprar em dezembro

15 especialistas indicam as 5 criptomoedas que eles acreditam que tem o maior potencial de alta em dezembro e explicam o porque de suas escolhas

O mercado de criptomoedas sofreu um duro golpe em novembro quando a FTX, que era uma das maiores empresas do mercado, anunciou sua falência por falta de liquidez para honrar com os saques de seus usuários. O fato afetou todo o ecossistema de criptoativos e levou o Bitcoin (BTC) para uma queda perto de 20% saindo do nível de US$ 19 mil para US$ 16 mil.

A falência da FTX foi um evento inesperado do mercado e pegou todos os analistas de surpresa, tanto que todas as criptomoedas indicadas pelos especialistas ao Cointelegraph em novembro registraram baixas de até 80%. O token indicado pelos analistas e que registrou a menor desvalorização foi o 

UNUS SED LEO (LEO) com baixa de ‘apenas’ 5%.

Já a maior queda foi do 

BFT (Token da Seleção Brasileira) que caiu quase 80%. A queda do token também foi impulsionada pelo rompimento do contrato entre a CBF e a Bitici, exchange responsável pela emissão do fan token e que foi acusada de não cumprir os acordos com a Confederação Brasileira de Futebol.

Agora em dezembro o mercado cripto começa a limpar a poeira do caso da FTX buscando uma recuperação de curto prazo em todo o mercado. Diante disso, o Cointelegraph consultou 15 personalidades, entre empresários, analistas e especialistas no setor de criptoativos para ver quais são as criptomoedas com maior potencial de fechar o último mês do ano com uma valorização.

O ranking é liderado novamente por Matic e Ethereum, ambas com 9 indicações dos analistas. Depois temos LINK com 6 indicações, seguido por XRP com 4 indicações e BNB, ATOM e BTC todos com 3 indicações. Confira:

TC Cripto

Paulo Boghosian, co-head de cripto do TC.

Ethereum com a sua nova dinâmica de oferta com emissões extremamente baixas deve continuar fortalecida.

O famoso desenvolvedor Andre Cronje voltou a fazer barulho no espaço, ele costuma ter impacto positivo pros seus projetos ($FTM e $YFI principalmente)

Polygon e outras soluções de segunda camada do Ethereum devem continuar fortes até o Shanghai fork (meio do próximo ano) que vai trazer diversas melhorias e economias de taxas para os rollups.

Um trade de narrativa é Mask Network uma solução de infraestrutura para mídias sociais pode ser beneficiada pelos planos exóticos de Elon Musk envolvendo uso de token no twitter.

Liqi

Daniel Coquieri, fundador da Liqi, destacou que o momento é de incerteza no mercado e os tokens que representam ativos tokenizados podem ser uma boa escolha por garantir uma renda fixa, sem as volatilidades do mercado do momento atual.

InvestSmart XP

William Lee, Head de Cripto da InvestSmart XP.

Após o colapso da FTX, aumentou-se a desconfiança em relação a corretoras centralizadas, ao passo que as corretoras descentralizadas (DEX`s) vêm ganhando resiliência e um maior interesse de usuários. Nesse sentido, criptos como Uniswap (UNI) e SushiSwap (SUSHI) vêm ganhando destaque, em que vemos um aumento do número de usuário e volume negociado no mês de novembro.

Outro setor que vêm ganhando ressalto é o de soluções de escalabilidade da rede Ethereum. Destacamos aqui, três delas: Polygon (MATIC), Arbitrum e Optimism, já enfatizados em pautas anteriores.

A Polygon vêm sendo a principal rede utilizada por empresas multinacionais da WEB 2.0, como blockchain usada para essas empresas desenvolverem seus projetos atrelados à WEB 3.0 e NFT’s. Como no caso da Nike, Instagram e Disney, que firmaram parceria com a rede. 

Já a Arbitrum e Optimism vêm ganhando notoriedade após upgrades de seus protocolos, novidades sobre seus futuros lançamentos de seus tokens, ou programas de incentivos.

Por fim, neste dia 6 de dezembro, a Chainlink (LINK) irá lançar a opção de staking ba rede da Ethereum, tomando um passo importante para a evolução de seu tokenomics. Vale lembrar que ela é a principal rede de oráculos.

Titanium Asset

Ayron Ferreira, analista chefe da Titanium Asset.

Chainlink: A Chainlink é uma das preferidas por muitos investidores, já que representa uma proposta muito útil de usabilidade no ecossistema cripto, de fornecer informações do mundo off-chain para o ambiente on-chain das blockchains.

O projeto vem continuamente divulgando novas integrações com outras redes e a comunidade aguarda pela principal atualização da Chainlink, sendo referente ao Chainlink Staking, mecanismo que deve aumentar a interação dos usuários com a rede e com o token Link. É possível que aconteçam atualizações sobre isso durante o mês de dezembro. 

Polygon segue como um dos projetos de maior destaque. A blockchain de  segunda camada vem crescendo em adoção, como no caso onde a Meta anunciou aos usuários do Instagram a possibilidade de criar e negociar NFTs, utilizando a rede. 

Além disso, o JP Morgan, recentemente, utilizou a Polygon para a realização da primeira negociação em DeFi. Com isso, a rede tem alguns motivos para continuar fortalecendo seu efeito rede.

Cosmos: A blockchain de layer 0, tem o potencial de se tornar um dos cases mais relevantes do setor de interoperabilidade blockchain. Existem algumas atualizações para serem entregues pela equipe da Cosmos, que podem melhorar bastante o tokenomics do token ATOM e contribuir com o crescimento da rede Cosmos.

Ripple: O julgamento da Ripple envolvendo a Securities and Exchange Commission (SEC) é um driver que se arrasta a algum tempo e até dezembro podem surgir novidades em relação à vitória, derrota ou acordo com a SEC neste caso. Recentemente, a Coinbase anunciou a retirada do suporte à XRP e acendeu um alerta no mercado em relação ao que pode acontecer com a Ripple nos próximos meses.

Polkadot: mais do que olhar apenas para dezembro, o token DOT merece uma atenção de prazo maior, já que várias atualizações foram anunciadas a pouco tempo pela equipe da Parity Technologies. São melhorias envolvendo escalabilidade de parachains, governança, comunicação cross-chain e staking, o que tende a fortalecer a Polkadot em um ambiente cada vez mais competitivo.

Transfero

Pedro Mace, Head de DeFi da Transfero.

Foquei as primeiras quatro escolhas em cripto moedas (moedas com a própria blockchain) e não tokens, pois acredito que o primeiro passo para dentro do famoso rabbit hole tem que vir de plataformas genéricas e resilientes e não projetos nichados.

DOT e ATOM – Blockchains, com capacidade cross-chain estão finalmente conseguindo tração, chegaram tarde para a festa, mas isso acumulará demanda orgânica para o próximo ciclo.

MATIC – Se uma blockchain terá tração popular nos próximos anos, será a Polygon, com projetos de marcas imensas e ativações fortes com empresas que podem ser descritas como web 2.5. O time da Polygon de PR e Marketing está de parabéns.

NEAR – Tecnologia de ponta, foco em desenvolvimento de alto nível, aceita Rust como linguagem fazendo a torna competição a nossa queridinha de 2021, Solana, não preciso dizer porque muitos projetos vão migrar.

Para finalizar escolhi um token tambem, pois alguns projetos de dApps merecem também ser mencionados.

CRV – A inovação que a Curve está trazendo com sua stablecoin, crvUSD, promete resolver o problema de liquidação de posições de dívida dolarizadas, como a Dai da Maker DAO. Disclaimer operacional, se comprar CRV, melhor stake ele em um dos vários serviços que agregam rendimentos usando o sistema de governança da Curve como a Convex.

Nousi finance

Andrey Nousi, da Nousi Finance.

Gostamos da tese de “real yield” nas DEX de futuros perpétuos, como GNS e GMX, dado que o mercado aprendeu a importância que  as DEX têm diante das CEX. Gostamos ainda de Matic por seus desenvolvimentos contínuos e parcerias. BNB segue tendo demanda forte, à medida que a Binance aumenta seu domínio entre as CEX. E por fim Ethereum, por seu perfil deflacionário.

Digitra

Rodrigo Batista, fundador da Digitra, aponta a Dogecoin, BNB, XRP, NEO e LTC como as moedas mais negociadas na plataforma em novembro e que podem manter o interesse dos investidores em dezembro.

Coinext

José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, 

Bitcoin: Não existe nenhuma dúvida sobre a recuperação do Bitcoin. As questões levantadas por investidores e especialistas giram sobre o momento de reversão de tendência e sobre o alcance, ou não, do principal fundo deste ativo.

O caminho natural é para a manutenção do cenário de lateralização em torno de US$16 mil no curto prazo. Mudanças de perspectivas, sobretudo no comportamento das políticas monetárias, podem causar uma reversão de cenário e gerar uma busca pela recuperação do patamar de US$20 mil.

Ethereum: A criptomoeda da rede Ethereum volta à nossa lista dos ativos que precisam ser observados com atenção ao longo do mês. Após todo o rali de alta que precedeu a atualização The Merge.

O desempenho de Ether em novembro foi parecido com o do Bitcoin, com -18% em 30 dias. No entanto, os últimos dias do mês deixaram os investidores animados, visto que ETH chegou a registrar 10% de valorização em 7 dias.

Litecoin: é chamada de prata digital, visto que possui algumas características próximas ao Bitcoin e se destaca por conta das velocidades das transações e de uma oferta máxima mais alta, quando olhamos para a capacidade da sua Blockchain.

Um dos motivos para acreditar nesse potencial é a proximidade do halving da Litecoin, evento marcado para acontecer em julho de 2023. Em momentos como este, vemos o mercado antecipando uma possível alta, valorizações foram registradas antes dos dois halvings da Litecoin, em 2015 e em 2019.

Vale destacar que o halving de uma rede deixa sua criptomoeda mais escassa. No caso da Litecoin, os mineradores passarão a ganhar uma recompensa de 6,25 LTC por bloco, diferente dos 12,5 LTC oferecidos atualmente.

Cardano:  Cardano já é considerada uma das principais criptomoedas e principais redes Blockchains que temos. Os últimos dias não foram positivos para o ativo, que seguiu o movimento de todo o mercado e desvalorizou 22% em novembro.

Além da oportunidade do momento, vale a destacar que a rede Cardano está em um momento interessante, com atualizações relevantes para o futuro da rede. Atualmente, a rede já é considerada uma das principais alternativas para quem precisa de soluções que entregam recursos para web3.

Inclusive, Cardano é referência quando o assunto é receber revisão por pares, isso quer dizer que os usuários podem receber feedbacks de outros usuários e obter ajuda para desenvolvimento de projetos como dApps, jogos e protocolos de criptos.

Polygon: é um dos ativos que investidores que buscam alternativas para o longo prazo precisam observar com atenção. Mesmo com o desempenho em novembro prejudicado pelo comportamento de todo o mercado, quando olhamos para os últimos 60 dias, o desempenho de Polygon ainda é positivo, com +18%, um dos melhores entre os principais criptoativos. 

Recentemente, o anúncio de algumas parcerias fez com que MATIC ganhasse destaque. Na segunda quinzena de novembro, o Magic Eden, um relevante marketplace de NFT na rede Solana, anunciou que adicionaria a Polygon como a terceira Blockchain em sua plataforma.

Antes disso, houve o anúncio da Meta, antiga Facebook, empresa por trás de empresas como o Facebook, Instagram e WhatsApp, sobre a parceria com a Polygon para fornecimento de NFTs. Ainda nesse sentido, o JPMorgan contratou a Polygon para operacionalizar sua primeira negociação ao vivo em uma Blockchain pública.

Parcerias são importantes para colocar uma rede e sua cripto em destaque. Assim, a crença sobre a valorização de MATIC em um médio prazo é real e pode apresentar oportunidades para investidores que aproveitarem esse momento de mercado em baixa.

Foxbit

Isac Honorato, embaixador e influenciador da exchange Foxbit.

O Bitcoin é realmente a criptomoeda que todos devem ficar de olho, a principal criptomoeda ainda dita o ritmo de altas e baixas de boa parte do mercado.

Já o Ethereum tem indicado alguns bons sinais no começo de mês e geralmente tem uma correlação alta com o bitcoin, o que pode ser bom para quem deseja um pouco mais de volatilidade.

A Ripple, companhia que criou o XRP, está passando pelas últimas etapas de um processo pesado contra a SEC, é bom ficar de olho no desenrolar disso, pois pode afetar diretamente o preço do XRP.

Já o  OKB que tem muito espaço para crescer mundialmente em conjunto com tokens de carteiras, a custódia própria será algo cada vez mais essencial para todos os pequenos e médios investidores, é uma tendência.

OSL

Guilherme Rebane, Head da OSL para a América Latina.

Uma vez que temos uma maior aversão a risco no mercado, Bitcoin e ETH devem ser o porto seguro de investidores no momento.

Yaak Studio

Marina Perelló, COO do Yaak Studio.

LINK: Com o anúncio do recurso de staking sendo introduzido na versão beta ainda em dezembro, o token da Chainlink entra no radar de observação para este mês.

SUSHI: o token apresenta uma performance ascendente mesmo após o baque da FTX, acumulando cerca de 25% de alta desde a segunda quinzena de novembro.

DOGE: o otimismo acerca de possíveis usos do Dogecoin dentro do twitter permanece forte e pode refletir no desempenho positivo da moeda. 

MATIC: a moeda permanece com desempenho interessante em meio ao rali das criptos. Com sua larga adoção para desenvolvimento de projetos e parcerias com nomes sólidos, a rede Polygon é também um projeto para aqueles que buscam investimento de longo prazo.

XRP: a Ripple apresentou seus documentos finais no processo judicial envolvendo a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. Após dois anos de batalha, seus conselheiros veem um desfecho muito otimista para o protocolo.

iVi Technologies

Lendel Lucas, CEO da iVi Technologies, gestora de investimentos quantitativos.

ApeCoin: o staking do token está marcado para ocorrer a partir do dia 7 de dezembro e a criptomoedas começou a refletir no preço desde o mês passado com forte tendência de alta.

TWT: Trust Wallet está se tornando a solução de custódia própria mais utilizada pelos usuários e seu token está exibindo uma forte valorização. 

Ethereum: com o The Merge bem-sucedido, veremos a demanda por Ethereum aumentar ao longo dos próximos meses devido ao mecanismo de staking aprovado após a mudança. O processo de staking torna o Ethereum mais escasso, uma vez que seus holders contarão com o mecanismo de trava dos ativos para terem direito a recompensas.

Plataformas de Liquid Staking como a Lido Dao também se beneficiarão muito após esta mudança.

Polygon: principal solução de escalabilidade da blockchain da Ethereum, está se consolidando como o maior player do mercado focado em soluções de segunda camada para aumentar a velocidade e o número de transações por segundo da rede.

A Polygon está tomando a liderança no desenvolvimento de segundas camadas conhecidas como ZK-Rollups e também em soluções de interoperabilidade que permitirão uma melhor interação entre blockchains diferentes.

Chainlink: lançamento do seu staking previsto para 6 de dezembro.

Web/lock

Bernardo Schucman, CTO da Web/lock.

ETH, ADA ,SOL ,MATIC e BNB

Viden Ventures

João Kamradt, diretor de análise e investimentos da Viden Ventures.

ETH: Ativo vem se provando resistente ao cenário de baixa do mercado, implementando inúmeras melhorias e recentemente passou a ser deflacionário, tornando seu token mais escasso. Se ETH não subir, nada deve subir.

LINK: Durante o mês de dezembro o staking de tokens da LINK deve ser disponibilizado, o que deve contribuir para uma diminuição da oferta circulante dos mesmos no mercado. Esse fator pode impactar em seu preço, apesar das incertezas macroeconômicas e relacionadas ao colapso da FTX e problemas relacionados ao caso.

AAVE: DEFI cada vez mais importante num contexto de insegurança das corretoras centralizadas.Aave é referência no ambiente cripto e uma das principais apostas para realizar a integração com investidores institucionais.

ATOM: Está com um nível de atividade alto. Muitas blockchains e Dapps estão nascendo nela. Além disso, também a promissora mudança propocionada pelo whitepaper da Cosmos

CHZ: O token pode se beneficiar das etapas finais da principal competição esportiva do planeta, a Copa do Mundo de futebol.

Quantzed Criptos

Felipe Medeiros, analista de criptomoedas e sócio da Quantzed Criptos.

ETH, pelo crescimento do seu ecossistema e sua política privadamente deflacionaria. 

Chainlink, com o lançamento beta do superlinear stake

Solana,  experimentou uma queda muito superior ao mercado, por FUD  relacionado a FTX, e pode demonstrar uma recuperação maior, conforme o fud vai se dissipando. 

DYdX pelo lançamento sua própria chain e V4, que trata significativa melhoria para os seus produtos. 

Apecoin em função do lançamento do seu stake

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