Bitcoin entra na pauta de protestos contra a morte de George Floyd nos EUA
Os protestos continuam crescendo nos EUA após a morte de George Floyd, com alguns trazendo o Bitcoin para as discussões.
Os Estados Unidos estão testemunhando seus maiores protestos em anos após o assassinato de George Floyd por um policial em Minneapolis. Alguns o comparam os atos aos que se seguiram ao assassinato de Martin Luther King Jr. em 1968. A comunidade cripto não ficou à margem do tema e se envolveu na pauta.
Personalidades da esfera cripto, como o CEO da Binance, Changpang Zhao, reagiram pelo Twitter após seis dias de protestos em massa:
“#Bitcoin é o protesto pacífico”
O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, também reagiu via Twitter aos protestos, afirmando que ele é solidário “com todos os que estão lutando para salvar vidas negras”.
Criptomoedas e seu papel nos protestos
Diversas imagens referentes ao Bitcoin e outras criptomoedas estão circulando nas mídias sociais em posts sobre os protestos.
Um manifestante em Raleigh, Carolina do Norte, exibiu um pôster referindo-se ao livro “Bitcoin and Black America”, de autoria de Isaiah Jackson, que “explora a sinergia entre economia negra, Bitcoin e tecnologia blockchain”.
O Projeto Bitcoin também publicou o seguinte comentário:
US$ trilhões falsificados
o estado não pista um olho.Falsificação de $ 20
o estado perde a cabeça.– Bitcoin (@Bitcoin) 29 de maio de 2020
O debate continua nas ruas dos Estados Unidos, com governadores reagiram anunciando toque de recolher em vários estados no fim de semana. 75 cidades em todo o país participaram de protestos contra a violência policial.
Um manifestante em Dallas carregou uma placa dizendo “Bitcoin Will Save Us”, para a ira de vários comentaristas dentro e fora da indústria cripto:
Christ pic.twitter.com/BmRmlZnMWa
— Jessica Huseman (@JessicaHuseman) 1 de junho de 2020
Papel das criptomoedas em protestos pelo mundo
As criptomoedas continuam sendo um tópico discutido em meio aos protestos que vêm ocorrendo nos últimos anos em todo o mundo.
O Cointelegraph publicou em 2019 que o movimento de protesto pró-democracia e anti-governo em Hong Kong estimulou a adoção mais ampla de criptomoedas como o Bitcoin.
A revolta política levou várias empresas e indivíduos locais a mudarem para o uso de moedas digitais descentralizadas.
Na América Latina, as criptomoedas tiveram um papel nos protestos ocorridos no último trimestre de 2019 no Chile, Colômbia, Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Peru.
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