Projeto NFT anuncia expansão no segundo dia de NFT.Rio
Durante a troca de ideias do segundo dia do NFT.Rio, o criador do projeto CryptoRastas, Marcus MCP, revelou que o projeto, que virou febre, era na verdade um piloto, e anunciou uma edição limitada de 200 colabs que receberá lances até domingo, quando o evento termina.
Marcus, que também é a mente por trás da criação do NFT.Rio, contou que não queria lançar um projeto sem nenhuma experiência, durante o painel “Comunidades Digitais Web 3”.
“O CryptoRastas foi um plano piloto que fiz para aprender como fazer um NFT e como funciona, só que antes eu já pensava em fazer NFT para o Digital Dubs – que é o meu projeto de música, e precisava aprender, antes de lançar para o meu público um produto. Só que o piloto deu certo! As pessoas começaram a ver arte e simpatizar. Aí eu fui fazendo de 1 e 1 lançando, mintando pelo OpenSea… foi quando comecei a perceber que realmente tinha um potencial grande!”
Depois de procurar parceiros para criar um smart contract próprio, a ideia inicial era criar 420 tokens não fungíveis (NFTs), um a um, só que Marcus explica que “com o projeto generativo, a gente conseguiu fazer 10.420 e em agosto de 2021, relançamos com essa quantidade e foi aí também que a comunidade se expandiu”.
Segundo o criador, antes cerca de 30, 40 pessoas compraram o CriptoRastas e, depois do dia 29 de agosto de 2021, havia 3.000 pessoas com tokens “conversando loucamente” no Discord sobre reggae, NFTs, rasta e filosofia.
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“No segundo dia que lançamos eu percebi a dimensão que isso podia tomar e como o pessoal estava falando, misturando a filosofia da Blockchain, das criptomoedas, do NFT com a cultura rastafari e como fazer algo que podia mudar o mundo”.
Marcus, que também é produtor musical, sempre esteve de olho na cena internacional do Sound System, e conta que tudo começou com a conexão de artistas da Jamaica, Estados Unidos e Europa que conheceu nesses lugares.
Com o crescimento, formou um time global com seus contatos, mas não imaginava que algumas pessoas se interessariam tanto, se tornando uma potência.
Um dos rappers mais famosos do mundo, Snoop Dogg, grande entusiasta crypto com o condinome Cozomo de’ Medici comprou um NFT CryptoRasta, segue a comunidade e foi um dos responsáveis por fazer os colecionáveis se esgotarem após uma publicação com direito a música sobre o colecionável.
Até o final do evento 200 collabs oficiais com celebridades do reggae estão sendo leiloados na plataforma a OpenSea, maior marktplace de NFTs.
Durante os debates, a música também foi assunto e segundo Marcus “o setor musical ainda não tem um modelo crypto que funcione para todo mundo, mas em breve isso vai acontecer, inclusive o próprio CryptoRastas está preparando um para lançar o selo de música. Só não queremos apressar para lançar de qualquer jeito, ainda estamos pesquisando para achar o nosso formato”.
Sobre a seleção dos mais de 600 NFTS para o evento, além da comunidade CryptoBR, Marcus usou sua influência para “conectar artistas brasileiros e internacionais, conhecidos e desconhecidos para expor um trabalho consistente”.
MCP lembra que é a apenas o idealizador e hoje a dona do CryptoRastas é a comunidade e que os NFTs não são apenas para a galera do reggae e sim para todas as tribos!
O debate “Comunidades Digitais Web 3” teve a mediação do jornalista Bruno Natal e contou com a participação de Danilo Matos, Marcus do CryptoRastas e Vlad do Skate Hive, que anda de skate há 15 anos e conheçou o Bitcoin há dois.
Vlad começou conectando skatistas de várias partes do globo, criou uma comunidade no Discord que hoje conta com cerca de 700 skatistas, vai lançar em breve a coleção Crypto Skaters.
Crianças criam desenhos transformados em NFTs
O segundo dia do NFT.Rio terminou com a visita de crianças com idades entre 7 e 11 anos do projeto social NFT Impacto, do Mercado Bitcoin. O grupo, que mora no Complexo do Chapadão, foi levado para ver os desenhos sendo transformados em NFTs.
A coleção “Metaverso Chapadão” também está sendo exibida no local e os NFTS podem ser comprados por R$ 20 cada na plataforma NFT do Mercado Bitcoin.
50% do dinheiro obtido com as vendas, retorna para a ONG para a compra de computadores, reinvestimento nas salas de aula e viabilização de lanches. 30% será destinado a família da criança que fez o desenho vendido.
A turminha faz parte do ONG Educar+ em parceria com a Play4Change e o projeto de NFTs de Impacto do Mercado Bitcoin.
A NFT.Rio nem acabou, mas já a segunda edição já está confirmada, ainda sem data definida. A ideia é que se torne um evento anual no calendário cripto brasileiro.
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