Projeto blockchain se destaca entre startups brasileiras que mais receberam investimentos em janeiro

As startups brasileiras conseguiram quebrar o recorde de arrecadação para o mês de janeiro com a entrada de R$ 3,3 bilhões.

Em comparação a captação de janeiro de 2020, o valor chega a ser 185% maior. No mesmo mês do ano passado, as startups receberam cerca de US$ 221 milhões em investimentos.

De acordo com dados do estudo mensal “Inside Venture Capital” da empresa Distrito, aconteceram 41 rodadas de investimentos de grande porte em janeiro.

A maioria dos aportes aconteceram em rodadas de investimentos iniciais, do tipo Anjo, Pré-Seed, Seed e Series A. Dessa forma, as 38 rodadas registradas totalizaram uma captação de US$ 43 milhões.

As fintechs se mantiveram na liderança como o setor que mais recebeu investimento em janeiro, com a entrada de US$ 411 milhões. Aliás, US$ 400 milhões desse total é só de um mega aporte da Nubank.

Em segundo lugar estão as retailtechs com US$ 197 milhões divididos em três aportes. Por fim vem o setor de TI com um único aporte de US$ 7 milhões, destinados a startup Knewin.

De acordo com Tiago Ávila, líder do Distrito Dataminer, o recorde ultrapassado neste mês de janeiro sinaliza que o apoio a projetos brasileiros pode continuar firme no decorrer de 2021. 

“Janeiro de 2021 segue na liderança, o que demonstra um forte apetite dos investidores do ecossistema. Ao que tudo indica, teremos um ano bastante positivo para o este mercado.”

Startup focada em Blockchain recebe investimento de R$ 3 milhões

Entre os investimentos de estágios iniciais, o estudo destaca o aporte de R$ 3 milhões que a empresa Ecotrace recebeu em janeiro. 

A startup brasileira utiliza a tecnologia blockchain para criar soluções focadas no agronegócio. Entre seus principais serviços está um ecossistema blockchain, que também envolve Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT), desenvolvido para rastrear toda cadeia de produção da carne bovina.

startup blockchain

O investimento de R$ 3 milhões partiu da KPTL, uma das principais gestoras de venture capital do Brasil.

O sistema blockchain da Ecotrace já vem sendo utilizado por grandes empresas do país que buscam formas de dar transparência e confiabilidade na sua produção. Entre as principais delas estão a JBS, Minerva e Frigol. 

Além disso, o potencial da tecnologia blockchain no agronegócio foi recentemente destacado pela ministra de Agricultura, Tereza Cristina, no Fórum Econômico Mundial.

De modo geral, as startups de blockchain e criptomoedas estão em constante crescimento no Brasil. Em 2020, os investimentos em empresas do setor cresceram 62% em comparação ao ano anterior.

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