Presidente da Moguro nega esquema de pirâmide

No final de 2019 foi divulgado um vídeo com a diretoria da Moguro Club discutindo informações que poderiam indicar um suposto golpe por parte da plataforma. O diretor da empresa, Silveira Jr., sugere um modus operandi de esquema de pirâmide começando pelo topo.

Suas considerações focaram no topo, onde há mais entrada do que saída de recursos. Além disso, ele afirma ainda a intenção de gerar lucros de 12% ao mês em investimentos para seus clientes. Porém, ele dá a entender que não há a possibilidade da retirada do saldo investido.

Durante a reunião ainda foram tratadas questões a respeito dos lucros com diferentes tipos de assinatura e a inscrição de cursos que os clientes poderiam realizar entrando na Moguro. Silveira Jr e os demais presentes discutiram diferentes estratégias para receber montantes de depósitos dos clientes. Além disso também falaram sobre a expansão da empresa para outros países como Japão, Egito e Portugal.

O tom da conversa e os tópicos discutidos chamaram rapidamente a atenção dos investidores. O botão disponível para os clientes sacarem seus lucros sumiu do site da empresa. Isso gerou indignação geral de muitos, que começaram a acusar a empresa de trabalhar por meio de um esquema de pirâmide. Tendo em vista a situação, o presidente Silveira Jr. e o diretor de marketing da companhia, Pablo Maestá, fizeram um vídeo para falar sobre o assunto.

 

A resposta da Moguro

Em resposta as acusações de esquema de pirâmide, Silveira e Pablo deram uma explicação por vídeo no início deste ano. De acordo com eles, a plataforma desabilitou temporariamente o botão de saque devido a um problema nos números da Moguro Club durante a realização do balanço de 2019. Isso porque, conforme Pablo, desde o início da empresa 85% de suas ações eram feitas em na plataforma Urpay, que “já fechou.”

Assim, quando a companhia investiu em uma plataforma própria, muitas pessoas que tinham seu saldo na Urpay usaram o mesmo login para a Moguro. Isso acabou bloqueando as contas de muitos clientes, sendo que alguns tiveram seus saldos capturados. De acordo com Pablo, o problema se deu pelo fato da antiga empresa dar a entender que quem utilizasse o mesmo login na Exchange conseguiria resgatar o seu saldo, o que não procede.

Aa empresa disse também que os valores acabaram sendo estornados, de forma que a empresa fazia os pagamentos para seus clientes mas o dinheiro não estava na conta. A empresa se defendeu dos ataques dizendo que não foi possível verificar esse problema antes pelo fato da Urpay ser quase totalmente manual.

Além disso, Pablo e Silveira negaram qualquer relação de esquema de pirâmide por parte da companhia. Eles reafirmaram a legalidade e seriedade de seus serviços, destacando que não deixariam os clientes na mão.

Clientes reclamam que estão desde Janeiro sem receber

Nas redes sociais já começaram a aparecer reclamações sobre a falta de pagamento. Um dos usuários afirma que está desde o dia 23 sem receber, em outras reclamações em grupos do Whatsapp clientes reclamam que não conseguem contato com os fundadores da empresa.

Moguro acho que foi pro brejo. Não me paga desde 23 de janeiro. Hoje já dia 14 de fevereiro.

A MoGuRo, é uma empresa de marketing multinível “promovida” por antigos líderes da Unick Forex, a empresa começou a atrasar os pagamentos dos clientes em dezembro, apenas dois meses depois de iniciar suas atividades.

De acordo com comunicado dos atuais líderes da empresa, a MoGuRo tem 13 mil clientes.

A reportagem do Livecoins não recebeu resposta de representantes da URPay ou da MoGuRo para comentar o caso. O espaço fica aberto.

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