Preço do Bitcoin supera R$ 50 mil, última vez foi em 2017
O preço do Bitcoin já supera no Brasil o valor de R$ 50 mil por unidade, uma cotação vista há mais de dois anos. De acordo com a Bloomberg, o Bitcoin começa um movimento de bolha, que lembra muito a valorização de 2017.
Cabe o destaque que, em um ano (desde 2019), o Bitcoin já valorizou mais que 60% em relação ao dólar (USD). Além disso, em 2020, o forte movimento desde janeiro também ganhou atenção, com ganhos acima de 28%.
No ano de 2017, apenas entre os meses janeiro e dezembro, o Bitcoin valorizou mais de 1000%. Contudo, após a alta histórica, de U$ 20 mil (R$ 69 mil no Brasil), o preço do Bitcoin despencou. Com o Real extremamente desvalorizado frente ao Dólar e Euro, o Bitcoin poderia até registrar novos recordes no país caso alta continue.
Preço do Bitcoin supera novamente os R$ 50 mil no Brasil, valor se aproxima de alta histórica do país
O Bitcoin (BTC) é, de fato, a principal criptomoeda do mundo, além de ser a primeira lançada com sucesso. Seu valor deriva do interesse das pessoas nessa tecnologia, que se opõe ao sistema financeiro tradicional, entre outros pontos de destaque.
Nos aspectos técnicos, o Bitcoin tem sido destaque em 2020, com a segurança da rede alcançando níveis históricos. Além disso, o desenvolvimento da moeda tem sido agressivo, com os programadores registrando intensa atividade, como nunca vista desde que a rede foi criada.
Dessa forma, o preço do Bitcoin segue em alta e já supera, no Brasil, o valor de R$ 50 mil por unidade. Na cotação do Bitcoin com Dólar, a moeda segue cotada acima de U$ 9200 nessa quarta, buscando romper resistências importantes, sob a ótica técnica.
Cabe o destaque que a alta histórica do Bitcoin foi há pouco mais de dois anos no Brasil e, em algumas corretoras, quase chegou a R$ 70 mil. A valorização do Bitcoin, frente ao real (BRL) e considerando apenas 2020, já ultrapassa 78% nesta quarta (6).
Apesar de movimento de alta pré-halving, cautela continua presente entre investidores
O momento do Brasil é favorável para o crescimento do Bitcoin, uma vez que a divisa nacional tem registrado uma alta depreciação. Atrás apenas do Bolívar Venezuelano, o Real é a segunda pior moeda de 2020.
Contudo, a alta do Bitcoin em relação ao dólar ainda desperta olhares cautelosos de traders. De acordo com a Bloomberg, “o Bitcoin começa um forte movimento de bolha, assim como visto em 2017“.
Ainda que os fãs vejam fatores técnicos da tecnologia, como halving, grande desenvolvimento e segurança da rede alta, a Bloomberg afirmou que o preço do Bitcoin tem seguido uma narrativa dos entusiastas. A fala seria de George McDonaugh, cofundador da KR1, que afirmou que algumas narrativas se parecem com a “força” de Star Wars.
[A força] misteriosamente se move e moldam o mercado
A Bloomberg afirmou que o Bitcoin poderia demorar, em média, 446 dias para ter uma explosão de preços após o halving. Caso esse cenário seja considerado, o preço do Bitcoin poderia ter um novo topo histórico em agosto de 2021.
Contudo, o índice Fear & Greed do Bitcoin ainda aponta que o medo está presente nos investidores. Apesar do medo em relação ao preço do Bitcoin, a marca supera os registros de março e abril, mostrando que os investidores têm se animado com o Bitcoin no início de maio.
Para quem está de olho no mercado de criptomoedas, é esperado um período interessante nos próximos dias, principalmente com o halving.
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