Após desenvolver solução inédita baseada na blockchain para hospital português, startup mira mercado brasileiro

Empresa realizou trabalhou pioneiro com hospital português e agora busca parceria no Brasil para iniciar piloto sobre gestão de dados em cumprimento à novas leis

Depois de fazer do Hospital St. Louis, em Lisboa, a primeira instituição de saúde portuguesa a utilizar a tecnologia blockchain, a startup Blockbird Ventures afirmou que já analisa sua entrada no mercado brasileiro.

“Temos uma soluçao de privacidade de dados e compliance com o RGPD europeu, que é bastante parecido com o LGPDP que entrará em vigor no Brasil, o que facilita o uso de nossa plataforma com apenas alguns ajustes”, disse José FIgueiredo, um dos fundadores da Blockbird, ao Cointelegraph. 

“Os contatos iniciais que estabelecermos no Brasil serão importantes para entender as principais diferenças e realizar tais ajustes. Por isso, pretendemos desenvolver um ou dois projetos-piloto com clientes brasileiros, ainda em 2019, para entrarmos em 2020 com a nossa plataforma devidamente afinada”, completou.

No caso do hospital português, a Blockbird utiliza uma plataforma de gestão de privacidade de dados pessoais baseada na blockchain para manter a integridade e transparência das informações e que cumpre as regras do Regulamento Geral de Protecção de Dados (RGPD).

O RGPD foi aprovado em 2018 e regulamenta o uso de dados pessoais na União Europeia e no Espaço Econômico Europeu.

“Temos uma plataforma de gestão de privacidade de dados baseada na blockchain já em funcionamento, por isso qualquer empresa que lide com dados pessoais é um potencial cliente, contou Figueiredo.

“Lugares como os EUA, que passaram uma lei semelhante ao RGPD (o “California Privacy Act“), e o Brasil, onde entrará em vigor o Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP) em 2020, estão no radar da Blockbird”. 

“Acredito que caminhamos para um novo paradigma em relação ao registro de informações digitais, onde a tecnologia blockchain será componente essencial de qualquer solução que lide com informação crítica”, finalizou o empresário.

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