Pokémon flerta com Web3, metaverso e desenvolvimento de jogos em NFT
Pokémon Company International está à procura de diretor(a) de desenvolvimento, com ‘profundo conhecimento em Web 3, blockchain, NFT e metaverso.’
The Pokémon Company International, subsidiária da corporação japonesa The Pokémon Company, empresa detentora da franquia de mídia de jogos Pokémon, pode estar a um passo do mercado de jogos em blockchain que utilizam tokens não fungíveis (NFTs). Pelo menos foi o que sinalizou a empresa através dos requisitos exigidos para a contratação de um(a) diretor(a) de desenvolvimento corporativo através de um anúncio recente na página oficial da empresa, no LinkedIn.
Entre outras funções, a pessoa contratada, pela descrição da vaga, ficará à frente da criação de “uma plataforma para testar a viabilidade de novas ideias e apoiar o desenvolvimento iterativo trabalhando com partes interessadas internas da TPCi e codesenvolvedores externos.” Já os colaboradores internos incluem, entre outros, tecnologia, marketing, finanças e departamento jurídico.
O sinal de interesse da Pokémon pelas tecnologias disruptivas relacionadas às criptomoedas fica mais visível pelos requisitos exigidos pela empresa aos candidatos. Entre eles “experiência profissional total de mais de 12 anos com um mínimo de 7 anos em desenvolvimento corporativo ou CVC em uma empresa de tecnologia, jogos, mídia ou entretenimento”, “profundo conhecimento e compreensão da Web3, incluindo tecnologias blockchain e NFT e/ou metaverso” e profunda conexão a uma rede de investidores e empreendedores nos setores de tecnologia acima (Web3 e metaverso).
Quem for contratado(a) para o cargo, que, entre outros requisitos, deve ter “experiência na construção de novos produtos/negócios ou suporte a startups”, receberá um salário anual entre US$ 150 mil e US$ 177,6 mil, valor que pode chegar a US$ 224 mil.
A pessoa especialista em blockchain, NFT, Web3 e metaverso que assumir o cargo oferecido pela Pokémon também contará com licença familiar remunerada, seguro de vida e de proteção de renda, entre outros benefícios.
No final do ano passado, a Pokémon conseguiu uma decisão favorável junto ao Tribunal Federal da Austrália e impediu o lançamento do jogo em NFT “PokéWorld”, da Kotiota Studios, que se apresentava como parceira da Pokémon e anunciava o lançamento do jogo para janeiro deste ano, informação que foi rechaçada pela Pokémon junto à corte australiana.
Segundo a impresa local, na ocasião a Pokémon não teria manifestado interesse em jogos em NFT, caminho que seria o mesmo de uma de suas controladoras, a Nintendo. Por outro lado, o ex-presidente da divisão americana da empresa, Reggie Fils-Aimé, no ano passado, saiu em defesa do ‘play-to-own’ nos jogos blockchain, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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