Play-to-earn ‘renasce’ e app paga R$ 6 mil em Bitcoin ou Ethereum para você jogar Minecraft, Counter-Strike ou LoL

Startup co-fundada por brasileiro paga usuário em Bitcoin e Ethereum para eles jogarem jogos clássicos como xadrex e jogos ‘da moda’ como Minecraft, Counter-Strike ou LoL

Embora os jogos play-to-earn tenham sido o grande hype do último mercado de alta das criptomoedas o setor sucumbiu ao bear market e aos ajustes na distribuição de renda para os jogadores. No entanto a startup Zebedee, ofundada pelo brasileiro André Neves, pode ajudar a ‘reviver’ o play-to-earn ao unir as recompensas do mercado de criptoativos com jogos famosos como Minecraft, Counter-Strike ou LoL.

Atualmente são cerca de 100 jogos disponíveis nos quais os jogadores podem jogar e ganhar recompensas em Bitcoin (BTC) ou Ethereum (ETH). Além de jogos famosos há também games clássico como Xadrez, Scratch, Solitaire, entre outros.

No entanto, as maiores recompensas são pagas para os jogos ‘da moda’ como Minecraft que, por semana, o servidor tem pagado cerca de US$ 300 em Bitcoin.

Para ganhar BTC e ETH via Zebedee os usuários precisam acessar os jogos  por meio do aplicativo ZBD, jogar e assistir anúncios. Os pagamentos em Bitcoin são feitos por meio da Lightning Network (LN).

Embora a solução da startup esteja disponível em vários países, o Brasil foi escolhido pela Zebedee para implementar este tipo de solução porque a cultura da empresa considera que os jogos play-to-earn são uma importante ferramenta de inclusão financeira, como destacou André Neves.

“Eu cresci como um jogador ávido no Brasil, então é emocionante ajudar uma nova geração a gerar renda real com essas mesmas experiências e ver o impacto que isso está causando em suas vidas. O envolvimento da Bipa está tornando este modelo ainda mais acessível no Brasil. É uma combinação perfeita. E o que estamos vendo aqui é apenas o começo”, disse.

Outras iniciativas

O objetivo da Zebedee contudo não é apenas oferecer integração entre games tradicionais e o universo play-to-earn. No ano passado a empresa anunciou o lançamento de sua organização sem fins lucrativos, chamada No Big Deal (NBD). Neves explica que o objetivo da NBD é promover o desenvolvimento do BTC e soluções na LN.

A iniciativa NBD permite que desenvolvedores criem soluções na LN, usando os recursos da Zebedee, mas sem a necessidade de usar qualquer serviço ou parceria de terceiros, inclusive da própria Zebedee.

“A NBD não vende nada, não oferece serviços, não dá suporte a produtos. Ela apenas escreve código e dá para o mundo fazer o que quiser”, disse Neves.

Os primeiros quatro projetos da NBD lidam com os tais canais hospedados da rede Lightning. Com o tempo, os esforços de desenvolvimento de código aberto da organização pretendem se estender para outros aspectos do Bitcoin.

  • Open Bitcoin Wallet (OBW) – É uma carteira avançada de Bitcoin para rede Lightning com suporte para canais hospedados. Ela é não-custodial, o que significa que os usuários controlam suas próprias chaves necessárias para controlar seus próprios bitcoins. Esses três recursos principais (compatibilidade com Lightning, suporte para canais hospedados e não-custódia) são o que diferencia a carteira de outras opções disponíveis no mercado, diz a empresa.
  • Poncho – É um plugin que permite que computadores que funcionam como nós da rede Lightning executem e atendam a canais hospedados para carteiras compatíveis com a Lightning. O Poncho é uma implementação de software Core Lightning (CLN), portanto foi projetado com especificações da Lightning.
  • Cliche – É um programa que permite que desenvolvedores criem nós da Lightning com suporte integrado para canais hospedados.
  • Immortan – É uma solução que permite que os desenvolvedores de carteiras adicionem recursos da Lightning às suas próprias carteiras de forma automatizada. O projeto é uma biblioteca de software, ou uma coleção de ferramentas de programação, semelhante ao popular Lightning Development Kit (LDK).

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