MicroStrategy comprará US$ 42 bilhões em Bitcoin até 2027
Na publicação de seu relatório de lucros do terceiro trimestre, a MicroStrategy anunciou que irá captar US$ 42 bilhões para compras de Bitcoin (BTC) nos próximos três anos.
Esse plano representa um dos mais ambiciosos investimentos em BTC já realizados por uma empresa.
Resultados do terceiro trimestre da MicroStrategy
O presidente executivo Michael Saylor e o CEO Phong Le revelaram o “Plano 21/21” da MicroStrategy durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre de 2024. Em resumo, eles pretendem aumentar significativamente suas reservas de Bitcoin entre 2025 e 2027. Segundo Saylor, essa estratégia agressiva consolida o ativo como “capital digital”, adicionando que isso poderia redefinir as estratégias de tesouraria corporativa e os mercados financeiros.
Hoje, estamos anunciando um objetivo estratégico de levantar US$ 42 bilhões de capital nos próximos 3 anos, composto por US$ 21 bilhões em equity e US$ 21 bilhões em títulos de renda fixa, que chamamos de nosso ‘Plano 21/21’, diz o relatório.
Os fundos servirão principalmente para aquisições de Bitcoin como parte da estratégia de mercado de capitais de três anos da MicroStrategy. Recentemente, a empresa registrou uma oferta de equity no mercado (ATM) recorde de US$ 21 bilhões, marcando a maior do tipo na história financeira.
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A empresa, conhecida por seu compromisso firme com o Bitcoin, já possui 252.220 BTC, avaliados em mais de US$ 18 bilhões. Isso segue uma aquisição no terceiro trimestre de 25.889 moedas por US$ 1,6 bilhão a um preço médio de US$ 60.839 cada. No entanto, a empresa relatou uma queda de 10,34% na receita, para US$ 116,07 milhões no terceiro trimestre.
Apesar do resultado, Saylor enfatizou que o futuro da MicroStrategy está em sua abordagem centrada no Bitcoin. Como a “primeira e maior empresa de tesouraria em Bitcoin do mundo”, ela prevê manter uma estratégia de alavancagem inteligente. A intenção é proteger o valor para os acionistas a longo prazo enquanto constrói produtos financeiros baseados em Bitcoin.
A MicroStrategy também visa um “rendimento em Bitcoin” anual de 6-10% — métrica que compara as reservas do ativo com ações diluídas. Esse plano indica a visão da empresa de ir além de simplesmente manter BTC, potencialmente desenvolvendo um mercado para títulos lastreados em Bitcoin.
O Bitcoin é o melhor uso de recursos, talvez na história dos mercados de capitais… Vamos comprar e manter Bitcoin indefinidamente, exclusivamente, de forma segura. Se você está esperando que nós façamos hedge, que vendamos, que saiamos por cima, se você está procurando por diversificação, procure em outro lugar, comentou Saylor.
Robinhood segue o mesmo caminho
A adoção pela MicroStrategy de produtos de capital baseados em Bitcoin poderia estabelecer um precedente para finanças impulsionadas por ativos digitais. Enquanto isso, a Robinhood também divulgou seus lucros do terceiro trimestre. Como relatado pelo BeInCrypto, os resultados destacaram sua expansão estratégica em ofertas relacionadas a cripto.
Isso está alinhado com as ambições da MicroStrategy para ativos digitais. Com mais de US$ 10 bilhões em depósitos líquidos pelo terceiro trimestre consecutivo, os ativos sob custódia da Robinhood alcançaram um recorde de US$ 152 bilhões.
Enquanto isso, a receita cresceu 36% ano a ano, para US$ 637 milhões. Além disso, com a entrada da Robinhood nos mercados de previsão, o quarto trimestre pode apresentar números substancialmente maiores. Essa decisão coincide com o ciclo eleitoral dos EUA de 2024 e marca uma de suas expansões mais intrigantes.
Olhando para frente, estamos energizados pelo progresso que estamos fazendo e acreditamos que estamos bem posicionados para atingir maiores lucros. Impulsionados pelo nosso crescimento de depósitos líquidos de mais de 20%, modelo de negócios diversificado e base de custos fixos de 90%, disse o CFO da Robinhood, Jason Warnick.
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A nova funcionalidade permite aos usuários negociar com base nos prováveis resultados das eleições, o que é uma adição potencialmente lucrativa, dado o crescente interesse público nos mercados de previsão.
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