“Pix vai tornar real digital possível”, diz CEO da Moeda Semente
Uma das premissas da Moeda Semente, primeira fintech a utilizar blockchain para impacto social no Brasil, é utilizar o potencial que a educação tem em transformar a realidade das pessoas e impactar positivamente as comunidades através da expansão de conhecimento e compartilhamento de experiências.
Na primeira iniciativa realizada a partir da plataforma e em parceria com o projeto Todas Elas, mais de 200 mulheres participaram de um ciclo de aprendizagem voltado para o empreendedorismo feminino e conhecimento financeiro. Na conclusão, a Moeda Semente lançou uma linha de microcrédito exclusiva com monitoria, rápida aprovação e taxas acessíveis.
Agora, o MoedaAcademy está disponível como Projeto Semente para receber suporte da rede de usuários do MoedaPay, sua carteira digital de impacto. Criada para fazer parte do ecossistema voltado para a inclusão financeira e o impacto social, a Moeda Academy pretende capacitar mais de 2 mil mulheres empreendedoras e com linha exclusiva de microcrédito.
A plataforma utiliza um ambiente digital, interativo e acessível, para que atinja mais comunidades e pessoas. Sua estrutura de ensino ocorre à distância, encurtando fronteiras, ou seja, está disponível para acesso em qualquer lugar do mundo. Um dos propósitos também é expandir a plataforma por regiões com dificuldades materiais ou de acessibilidade com a internet.
Fundada em 2017 em um Hackaton da ONU para estimular a criação de projetos em prol dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável com uso do Blockchain, a Moeda Semente atua como um ecossistema com diversas soluções tecnológicas para micro e nano produtores e empreendedoras. A fintech é a primeira do Brasil com foco em impacto social e sua MDA – primeira Criptomoeda criada por uma brasileira – é a única nacional listada na Binance.
O projeto conta com 100 mil cadastros e mais de R$ 6 milhões investidos. A fundadora e CEO da Moeda Semente, Taynaah Reis, conversou com o BeInCrypto sobre o futuro da fintech.
MoedaAcademy identifica empreendedoras e garante acesso ao microcrédito
Após a realização do treinamento e formação oferecidos pelo Projeto Todas Elas – programa patrocinado pela Fundação Assis Chateaubriand, que apoia mulheres de baixa renda, o MoedaAcademy identificou com as empreendedoras quais seriam as dificuldades para colocar os seus projetos em prática.
Entre as barreiras encontradas, a questão financeira inspirou a criação de uma modalidade exclusiva de microcrédito oferecido pela Moeda Semente para acesso a um empréstimo financeiro, justamente para que todo esse movimento possa impactar e possibilitar o empreendedorismo feminino.
“A Moeda Semente acredita no potencial das mulheres e no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. Sei que o caminho é longo, mas enfrentaremos juntas de mãos dadas e prontas para conquistar o papel de destaque que merecemos e há muito tempo estamos trabalhando”, afirma Taynaah Reis.
Incentivo para as próximas capacitações
O MoedaAcademy anuncia que está aberta para receber financiamento de impacto, através do MoedaPay, com uma visão além do lucro e risco: também transformar vidas e construir novas realidades com o apoio captado.
Para os semeadores de impacto, como são chamados os apoiadores dos Projetos Sementes da Moeda, a boa notícia é que o apoio pode ser feito a partir de R$ 5,00 com bônus de 1% ao mês e retorno do investimento em 25 de março de 2022. É possível obter informações sobre o projeto e como apoiá-lo aqui.
Perspectivas e cenário cripto
Sobre o cenário de criptomoedas em 2021, Taynaah Reis defende os seguintes pontos:
“O mercado cripto deve crescer cerca de 150% em 2021, e essa perspectiva está embasada principalmente na popularização das criptomoedas como meio de pagamento, e não mais apenas como investimento. Também acredito em novas ações do poder público sobre moedas digitais do banco central (CBDC)”.
Segundo Reis, o Bitcoin tem mais liquidez do que as pessoas imaginavam. Pode-se pagar um café na esquina (usando cartões Visa e Mastercard que convertem instantaneamente), comprar uma casa, itens na Amazon.com, PayPal, e trocar em minutos para moedas fiduciárias em mais de 100 países.E
de ser mais fácil para movimentar dinheiro no mundo, ser mais barato e menos burocrático do que TED/DOC, Western Union. Muitos fundos de pensão gigantescos estão investindo e as criptomoedas mostraram extremamente resiliente a recessão.
Sobre o cenário brasileito, a CEO explica que, no Brasil, a aprovação das juntas comerciais brasileiras em aceitar criptoativos para capitalizar abertura de empresas demonstra que o governo está olhando para o mercado de cripto de forma diferente. Outro fator relevante é o Pix, que representa a ação do Banco Central que pode digitalizar ainda mais os ativos. A Moeda Semente aposta que em no máximo 1 ano o Pix vai possibilitar que o Real digital se torne realidade.
A Moeda Semente também acredita que são justamente as altcoins que vão para esse cenário de crescimento, com destaque para o Ethereum, que foi a primeira rede de blockchain a permitir contratos inteligentes que transcendem operações exclusivamente financeiras.
A CEO da Moeda Semente diz que a melhor notícia que pode surgir para o Bitcoin e para as criptos de modo geral em 2021 é a convergência do mercado tradicional com o mercado cripto, como por exemplo, se o Pix virar uma blockchain, o que poderia desencadear positivamente a regulamentação para outras criptomoedas. E, claro, a continuidade da aceitação de criptos nos meios de pagamento.
A aplicação em blockchain que se tornará mais popular em 2021, para Taynaah Reis, são as que têm mais tendência de rastreabilidade de cadeias produtivas e tokenização de ativos (como agro florestas, resíduos, ingressos, arte, música entre outros).
O artigo “Pix vai tornar real digital possível”, diz CEO da Moeda Semente foi visto pela primeira vez em BeInCrypto.