Deu ruim: Pix ficou fora do ar hoje em bancos como Nubank, Caixa e Itaú e prejuízo é calculado em R$ 12,5 bilhões

Nesta segunda-feira, dia 25, diversos aplicativos de bancos digitais, incluindo Nubank, Caixa e Itaú, enfrentaram uma falha no serviço do Pix

Nesta segunda-feira, dia 25, diversos aplicativos de bancos digitais, incluindo Nubank, Caixa e Itaú, enfrentaram uma falha no serviço do Pix. A interrupção começou por volta das 12h e atingiu seu pico de notificações por volta das 14h.

Termos como “problema no Pix” e “Pix fora do ar” registraram um aumento súbito nas buscas no Google Trends, uma plataforma que monitora as tendências de pesquisa no Google.

Com uma média de 6,3 milhões de transferências Pix por hora (calculado com base no recorde de 152,7 milhões de transações em 6 de setembro) e um ticket médio de R$ 498,42, quatro horas de instabilidade no Pix poderiam representar um prejuízo de aproximadamente R$ 12,5 bilhões para a economia brasileira.

O Itaú emitiu um comunicado informando que “identificou uma instabilidade no serviço de transferências via Pix no final da manhã”, mas destacou que “o processo já foi restabelecido e normalizado para todos os clientes” e pediu desculpas por qualquer inconveniente causado aos clientes.

O Bradesco informou que “está com seus serviços de Pix operacionais”, enquanto a Caixa esclareceu que “a operação de Pix não apresentou instabilidade”. Clientes que enfrentaram problemas nesses bancos provavelmente tentaram realizar transações com outras instituições que estavam enfrentando problemas no serviço.

A instabilidade do Pix, que se tornou um dos meios de pagamento mais populares no Brasil, causou preocupação entre os usuários, especialmente devido à sua ampla utilização em transações diárias. A interrupção temporária ressalta a importância de manter sistemas críticos de pagamento resilientes e prontos para lidar com a alta demanda.

Até o momento o Banco Central do Brasil não se pronunciou sobre o ocorrido, o que sugere que o problema pode ter ocorrido na API de integração dos bancos que apresentaram instabilidade.

Pix

Um levantamento recente divulgado pela plataforma de pagamentos focada no ramo de apostas esportivas Pay4Ful revelou que o Pix é o meio preferido de pagamento de 90% dos usuários de apostas online.

Essa fatia representou mais de 304 milhões de transações feitas na plataforma no primeiro semestre deste ano junto a mais de 400 sites de entretenimento, de acordo com a Pay4Ful. Segundo a fintech, foram mapeados dados de mais de 400 empresas de apostas, que forneceram uma análise macro de mercado. 

Ao falar sobre a preferência dos apostadores pelo sistema de liquidações instantâneas do BC sobre os cartões e outros meios de pagamento, o CEO e cofundador da Pay4Fun, Leonardo Baptista, disse que a adoção de apostas esportivas via Pix “é um reflexo claro da eficiência e praticidade que esse sistema proporciona.”

“O Pix veio para revolucionar a forma como as transações são realizadas, trazendo benefícios tanto para os clientes quanto para as casas de apostas. Estamos comprometidos em continuar otimizando nossos serviços de pagamento para atender às necessidades em constante evolução do mercado de apostas online, oferecendo uma experiência ágil, segura e eficiente”, acrescentou. 

No total, o Pix já acumulou 4.952.560.000 transações em 2023, já a fintech relatou que a plataforma registrou US$ 481 milhões em transações no ano passado, cerca de R$ 2,3 bilhões.

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