PIX inicia funcionamento hoje prometendo revolução digital

O PIX, novo sistema de pagamentos do Brasil, começou a funcionar nesta segunda (05), prometendo revolucionar os pagamentos no Brasil.‍

Objetivos e vantagens do sistema PIX

Dentre os objetivos e vantagens do PIX, temos como prioridade número um a velocidade dos pagamentos.

Pagamentos instantâneos

Até hoje o mercado bancário funciona principalmente com transferências via TED ou DOC.

Porém, o PIX tem potencial para substituir completamente essas outras modalidades, deixando os pagamentos muito mais ágeis e mais baratos.

O PIX vai realmente acabar com boletos, TEDs, DOCs e afins?

É verdade que o rádio não acabou com jornal, a televisão não acabou com o rádio, e o streaming não acabou com a TV.

Todavia, isso não ocorra na esfera dos pagamentos e o PIX tem potencial, sim, de colocar essas modalidades antigas em xeque mate!

Faz sentido ler jornal e também ouvir rádio, mas não faz tanto sentido usar o PIX para algumas transações e TEDs e DOCs para outras transações.

Assim, a expectativa de muitos no mercado é que o PIX passe a ser a modalidade mais usada e que ele vá acabar com as demais modalidades no médio ou longo prazo.

Facilidade e conveniência do novo sistema

As transações com o PIX são muito simples de serem compreendidas e realizadas.

Podem ser realizados todo o tipo de pagamento via PIX.

Esses pagamentos podem ocorrer entre pessoas:

  • físicas
  • jurídicas
  • físicas e jurídicas
  • governos, pessoas físicas e jurídicas

A Segurança das transações com o PIX

O Banco Central não padronizou regras de segurança de ponta a ponta.

Dessa forma, um vez que há intermediários, a responsabilidade por mecanismos adicionais antifraude e de segurança é das instituições que utilização a tecnologia do sistema.

Transações com informações agregadas 

Portanto, na prática, junto com a transferência de valores, poderão ser incluídos outros metadados relacionados àquela transação.

O objetivo é facilitar a conciliação de pagamentos, por exemplo. O Bacen aposta até que essa “funcionalidade” pode gerar novos modelos de negócio.

A tecnologia pos trás do PIX

O Banco Central e a empresa que fornece a maior parte da tecnologia para o sistema explicaram como funciona internamente da seguinte maneira:

  1. O credor ou pagador gera um QR Code (ou outro identificador) com dados da compra/transferência.
  2. O pagador/credor lê o QR Code (ou imputa outro identificador) via celular e autoriza o pagamento para sua instituição (PSP).
  3. A instituição procede algumas verificações/validações para a autorização da operação.
  4. BACEN intermedia o processo.
  5. A instituição de crédito do recebedor (PSP) recebe notificação de crédito do BACEN e credita na conta do recebedor.

Como usar o PIX na prática?

Segundo o Banco Central, no dia 16 de novembro quando estará em pleno funcionamento.

Assim, será possível pagar e receber via PIX de quatro maneiras:

Chaves PIX

QR Code,

Dados bancários

Tecnologia de aproximação (NFC).

Taxas

Enquanto pessoas físicas não terão custo para usar a modalidade de transferências via PIX, existe cobrança de taxas para a pessoa jurídica.

Ainda assim, esse custo é menor do que há pelos meios de pagamento atuais.

E as criptomoedas?

Ao contrário do blockchain, que é descentralizado, o PIX centraliza suas operações num sistema gerenciado pelo Banco Central utilizando outras tecnologias.

Mas apesar de não ter relação com criptomoedas, o novo sistema pode ajudar (e muito!) os adeptos das moedas digitais descentralizadas no Brasil.

Isso porque, como sabemos, o mercado de criptomoedas funciona 24/7.

Ou seja, não há uma pausa das negociações como no mercado tradicional.

Isso pode fazer com que o mercado de criptomoedas experimente uma forte ascensão.

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