Pix é seguro? Diretor do Banco Central comenta risco de golpes
O Pix já vem sendo usado para atrair vítimas em golpes na internet mesmo antes do lançamento. No entanto, o Banco Central considera que não há nada com o que se preocupar.
A questão envolve uma dúvida que paira entre usuários sobre a instantaneidade do serviço. Tendo em vista a liquidação imediata dos pagamentos, surge a dúvida sobre uma eventual exploração por hackers.
Para o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, não existe essa possibilidade.
A fala vem logo após o Banco Central divulgar as regras de limites para o Pix. Em entrevista à Globonews, ele explica que a liquidação na hora não deve pressupor menos segurança.
[O Pix é] um meio de pagamento tão seguro quanto outros meios que já existem. A questão de instantaneidade não adiciona insegurança. No cartão de débito, o dinheiro sai da conta na hora, isso não adiciona perigos ou insegurança de fraude que já existem hoje.
Segundo o executivo do BC, o sistema está sujeito aos mesmo golpes que já existem. Não coincidentemente, esse é o caso de suspeitas que começaram a surgir na última semana.
Conforme publicou o BeInCrypto, um analista da empresa de segurança Kaspersky identificou uma tentativa de phishing usando o Pix. Um e-mail solicitava o suposto cadastro de chaves do sistema. No entanto, tudo indicava se tratar de fraude.
Em meio às ameaças, especialistas alertam que o consumidor não deve entregar dados em sites sem verificar sua autenticidade. A maneira mais simples de se livrar de problemas é acessar o internet banking ou o aplicativo da instituição e buscar o cadastro do Pix manualmente.
O Pix começa a funcionar a partir do dia 16 de novembro às 6h30.
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