PicPay, Nubank, Banco do Brasil estão entre as 109 instituições que pediram adesão ao PIX

Grandes bancos como Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil, além de fintechs como Inter, Nubank e PicPay, estão entre as 86 solicitações de adesão direta ao PIX, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro. Outras 23 são na modalidade indireta — ou seja, integrarão o sistema por meio de outro participante direto.

A lista com as 109 instituições que já pediram adesão ao PIX foi divulgada nesta terça-feira (26) pelo Banco Central, que vai coordenar o novo sistema. O número ainda pode aumentar, já que o prazo para adesão se encerra em 1º de junho.

O PIX permitirá transações entre pessoas, empresas e governo instantaneamente, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana — inclusive feriados. Tais operações devem ser processadas em questão de segundos, a partir da leitura de um QR Code ou apenas informando o e-mail, número de celular ou CPF/CNPJ.

A tendência é que o PIX seja um elemento que vá revolucionar o sistema de pagamentos no Brasil. A ideia do Banco Central com o novo sistema é tornar a transação financeira algo tão simples quanto enviar uma mensagem por WhatsApp.

A pandemia de coronavírus não alterou os planos do Banco Central para implementação do PIX, previsto para estrear em 16 de novembro.

Fase de homologação

Todas essas instituições entram a partir de junho em uma nova fase de implementação do PIX, a homologação do sistema. Ela vai durar até 16 de outubro e tem como objetivo garantir o funcionamento do serviço de pagamentos.

“À medida que nos aproximamos do lançamento do PIX, precisamos verificar o pleno funcionamento das funcionalidades e sistemas”, explica Carlos Eduardo Brandt, chefe adjunto no BC. “É a oportunidade para as instituições simularem as operações, testarem a capacidade de processamento de dados e promoverem os ajustes finais para que o PIX esteja disponível à toda a população a partir de novembro.” 

De acordo com Breno Lobo, chefe de divisão no BC, a etapa de homologação é importante para verificar como as instituições ingressantes no PIX vão apresentar o serviço a seus clientes.

“Precisamos garantir que a população tenha acesso ao PIX de forma simples e prática, para que todos entendam e possam usar esse novo meio de pagamento”.

O fato de estar nessa lista atualmente não é uma garantia de oferecimento do PIX a partir de 16 de novembro. As instituições que não concluírem as etapas cadastral e homologatória até 16 de outubro, conforme cronograma definido pelo BC, não estarão aptas a participar do PIX desde o seu lançamento.

O BC informa ainda que fará o acompanhamento de todo o processo e ações de supervisão serão tomadas sempre que necessário, podendo resultar inclusive em aplicação de penalidades.

Veja abaixo o cronograma de implementação do PIX a partir de 1º de junho.

  • 1º de junho: data limite para instituições solicitarem adesão ao PIX e participarem desde o lançamento (haverá nova oportunidade a partir de 1º de dezembro);
  • 1º de junho a 16 de outubro: etapa homologatória e conclusão da etapa cadastral (documentos e informações devem ser encaminhados ao Departamento de Competição e Estrutura do Mercado pelo Protocolo Digital do BC);
  • Junho: Divulgação dos regulamentos das plataformas operacionais (SPI e DICT);
  • Julho: Divulgação do regulamento do PIX e manuais técnicos
  • Novembro: lançamento do PIX para o público.

Ambiente mais favorável

A implantação do PIX faz parte dos planos do Banco Central para criar um ambiente mais aberto, competitivo e inovador no mercado brasileiro. Ou seja, quem melhor se adaptar a ele vai colher os melhores frutos.

A composição gerada tende a beneficiar as fintechs, que possuem formatos mais enxutos e adaptáveis a grandes mudanças tecnológicas. A chegada do modelo de pagamentos instantâneos deve ainda facilitar o ingresso de novos atores no sistema, quebrando a concentração que hoje prevalece no mercado.

Outra expectativa é que o uso do PIX diminua progressivamente o emprego de meios físicos, como o papel-moeda e cartões de crédito em plástico, diminuindo os custos do sistema financeiro nacional. Em consequência, deve até facilitar o combate a crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.


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