PicPay libera compra de Bitcoin e Ethereum no aplicativo e quer competir com Binance, bitPreço, Foxbit e Mercado Bitcoin

Assim como Nubank e Mercado Pago, o PicPay fez parceria com a Paxos e lançou serviço de compra e venda de Bitcoin para seus clientes

Em busca de liderar o mercado de criptomoedas no Brasil o PicPay, uma das principais fintechs do país, anunciou nesta quarta, 10, o lançamento oficial de seu serviço de negociação de Bitcoin e criptomoedas. O serviço é fruto de uma parceria com a Paxos, mesma empresa que oferece negociações de criptoativos para o Nubank e Mercado Pago.

Inicialmente, segundo o anúncio, os clientes do PicPay poderão coimprar e vender Bitcoin, Ethereum e a stablecoin USDP, da Paxos. No entanto, neste primeiro momento, só pode ser feita a compra e venda, não é possível sacar os criptoativos para uma carteira externa.

“O PicPay é um dos players mais disruptivos em meios de pagamentos do Brasil e nosso objetivo é liderar a popularização do mercado de cripto, eliminando a complexidade que ainda é associada a ele e ampliando a informação sobre o tema, para que todo mundo possa se apropriar dessa tecnologia.”, disse em um comunicado Bruno Gregory, executivo responsável pelo setor de Cripto e Web3 do PicPay.

Ainda segundo informou o PicPay, os clientes podem comprar criptoativos a partir de R$ 1. Ainda neste ano, o usuário poderá pagar e receber utilizando criptomoedas no app PicPay, além de fazer transferências com cripto.

Além da sua corretora de criptomoedas, o PicPay vai lançar a sua própria stablecoin também em 2022. A moeda digital será lastreada em real, com paridade de um para um, e permitirá que o PicPay seja utilizado como forma de pagamento no mundo todo, em qualquer lugar que aceite carteiras de cripto.

As iniciativas apostam no mercado cripto e Web3 como uma transformação que vai desbloquear novas oportunidades de negócio e casos de uso, especialmente em serviços financeiros e pagamentos. “É a próxima revolução deste mercado”, afirma Gregory.

Segundo dados do Cointrademonitor, as exchanges com atuação no Brasil, declararam ter movimentado 34.728,75 Bitcoins em todo o mês de julho, quantidade que equivale a aproximadamente R$ 4.047.014.591,63 (4 Bi). Em comparação com o mês de Junho (39.769,74 Bitcoin), o volume negociado de Bitcoins em Julho sofreu uma redução de 12,68%.

Mesmo perdendo mercado, a Binance ainda lidera com folga o mercado de negociações de Bitcoin no país sendo responsável por 46,22% do mercado de BTC. Em segundo lugar está a bitPreço, que é responsável por 14,41% das negociações de Bitcoin no período.

Mais de 19 mil criptomoedas

Desde o lançamento do Bitcoin em 2009, o mercado digital vem sofrendo grandes expansões e assim como o mercado, o número de criptomoedas também cresceu de forma acelerada nos últimos anos. Com isso, cada vez mais pessoas passaram a se interessar pelo assunto e novas redes de blockchain começaram a surgir, assim novas moedas foram sendo criadas.

Hoje, além da Bitcoin e Ethereum, que agora também são comercializados no PicPay, contamos com outras 20.256 criptos, o que significa, segundo levantamento realizado pelo Yubb um crescimento de 19.752 ativos, em nove anos.  

  • Levantamento realizado pelo Yubb em 18/07/2022. 

Uma coisa é certa, com milhares de criptomoedas sendo negociadas pelo mundo, obter o máximo de informação sobre os ativos se torna fundamental para saber qual o melhor na hora de investir. No entanto, segundo Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, a grande maioria destas moedas não são seguras para um bom investimento. 

“Assim como em todo novo mercado, temos ativos bons e ruins, por isso é importante o investidor saber que grande parte dessas moedas são muito pequenas e não devem durar muito tempo no mercado. É preciso analisar a segurança e bons projetos na hora de investir”, analisa. 

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