Pesquisa mostra que 76% acreditam que moedas dos países podem ser substituídas por criptoativos

Pesquisa mostra que 76% acreditam que criptoativos podem substituir moedas fiduciárias; 73% acham que as empresas devem adotar rapidamente a tecnologia blockchain e os criptoativos

Um estudo da Deloitte, realizado entre os meses de maio e abril, segundo O Observador, com mais de 1200 executivos bancários de 10 regiões diferentes do mundo, revelou respostas surpreendentes sobre a indústria financeira internacional.

Segundo o estudo “Deloitte’s 2021 Global Blockchain Survey”, o sistema financeiro está prestes a sofrer um grande abalo por causa da rápida evolução e expansão do mercado de criptoativos e blockchain.

O artigo e o estudo mostram que 76% dos executivos da indústria financeira acreditam que os criptoativos serão uma forte alternativa ou substituição das moedas fiduciárias como o euro ou o dólar nos próximos 5 a 10 anos.

81% dos executivos consideram que a tecnologia blockchain é amplamente escalável e que já atingiu uma confortável confiança e adoção generalizada.

Enquanto isso, 73% acham que as empresas devem adotar rapidamente a tecnologia blockchain e os criptoativos como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou Cardano (ADA). Caso contrário, podem perder vantagens competitivas.

O Cointelegraph noticiou que o Fórum Econômico Mundial quer países integrando Bitcoin às suas economias. Segundo o Fórum, a adoção de criptomoedas cresceu 2.300% desde 2019.

Apesar disso, o Brasil ficou fora do ranking de 20 nações com maior adoção de criptomoedas, divulgado pela Coincub.

Para Diego Consimo, Analista e fundador da Crypto Investidor, uma grande crise econômica pode estar por vir:

“Estamos indo de encontro com um colapso financeiro mundial, onde os bancos centrais continuam a imprimir mais moeda de forma inflacionária, forçando assim a diminuição do poder de compra da população. Ou seja, se analisarmos os últimos 20 anos, o poder de compra diminuiu muito mais que os níveis de inflação acumulados no mesmo período.” 

Diego diz que a luz no fim do túnel estará nas criptomoedas:

“Desse modo, algumas criptomoedas por serem escassas e deflacionárias como o Bitcoin, tendem a valorizar muito mais ao longo dos anos. Além disso, o nível de liquidez é extremo, facilitando a adoção dos criptoativos. Para mim, estamos muito próximos de uma transformação econômica que irá utilizar criptomoedas no dia a dia.”

O artigo de O Observador cita uma frase que resume a revolução que poderemos vivenciar em pouco tempo: 

“A blockchain é, em 2021, aquilo que a internet era em 1995, a incubadora do futuro dos negócios.”

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