A Paxos está envolvida em ‘discussões construtivas’ com a SEC, aponta reportagem

A emissora da stablecoin está atualmente enfrentando um processo da SEC no qual o regulador financeiro alegou que o BUSD era um título não registrado.

A emissora de stablecoin Paxos estava discutindo a stablecoin Binance USD (BUSD) com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos após um aviso de Wells do regulador financeiro.

De acordo com uma reportagem da Reuters de 21 de fevereiro, o CEO da Paxos, Charles Cascarilla, disse que a empresa estava “envolvida em discussões construtivas” com a SEC e continuaria a falar em particular. O relatório seguiu a emissora de stablecoin enfrentando um processo da SEC, no qual o regulador alegou que o BUSD era um título não registrado.

Cascarilla teria dito que a Paxos consideraria defender sua posição de que o BUSD não era um valor mobiliário por meio de litígio. Em 13 de fevereiro, o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York – a Paxos é licenciada no estado dos EUA – ordenou que a empresa interrompesse a emissão do BUSD. A empresa anunciou que interromperia a cunhagem da stablecoin a partir de 21 de fevereiro.

Paxos em discussões com a SEC dos EUA sobre stablecoin da Binance – e-mail interno https://t.co/3CS9UBPGV5 pic.twitter.com/LyxjCwU0bj

— Reuters Business (@ReutersBiz) 21 de fevereiro de 2023

Um porta-voz da SEC disse anteriormente ao Cointelegraph que não comentaria sobre a “existência ou inexistência de uma possível investigação” com a Paxos, mas a ação do regulador foi a mais recente de uma série de ações de imposição de criptomoedas. A SEC anunciou que chegou a um acordo com a Kraken em 9 de fevereiro, no qual a empresa concorda em parar de oferecer serviços ou programas de staking para clientes dos EUA e pagar US$ 30 milhões.

A investigação do NYDFS contra a Paxos pode ter surgido de um relatório da Circle, que supostamente enviou uma reclamação ao regulador estadual sobre as reservas da Binance. Após as notícias sobre o BUSD, os dados da Binance sugeriram que houve uma onda de saques – cerca de US$ 2,7 bilhões em saídas entre 12 e 13 de fevereiro.

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