Parceiro de times da polêmica Superliga, CEO da Chiliz diz que tokens de futebol podem se beneficiar com novo formato
CEO da Chiliz acredita que tokens esportivos podem se valorizar se a polêmica Superliga for realmente criada na Europa.
A polêmica Superliga europeia de futebol foi anunciada no último final de semana por 12 clubes do continente, que agora querem criar um torneio próprio, paralelo à atual Champions League da UEFA.
- Patrocinadora do Flamengo, MOSS vai compensar emissão de carbono de fundos de Bitcoin de Wall Street
A empresa de tokens para torcedores Chiliz é parceira de cinco dos 12 clubes da Superliga, e dona de um dos tokens que mais valorizaram no criptomercado em 2021, o CHZ.
A Superliga é formada por Atlético de Madrid, Barcelona, Manchester City, Milan e Juventus, parceiros da Chiliz, além de Arsenal, Chelsea, Inter de Milão, Liverpool, Manchester United, Real Madrid e Tottenham.
O CEO da empresa, Alexandre Dreyfus, foi ao Twitter para dizer que “envolvimento político à parte”, os proprietários de tokens de torcedor dos clubes da Superliga podem se beneficiar do novo formato proposto pelos clubes:
Not involved in sports politics and I’m not sure what is good or bad, but if this #SuperLeague happens it’s great for Fan Token holders of $ATM $BAR $JUV $ACM $CITY and for the upcoming teams too. $CHZ @socios
— Alexandre Dreyfus (@alex_dreyfus) April 19, 2021
Não estou envolvido em política esportiva e não tenho certeza do que é bom ou ruim, mas se essa #SuperLiga acontecer, será ótimo para os detentores de tokens de torcedores $ ATM $ BAR $ JUV $ ACM $ CITY e para os próximos times também.
O anúncio não foi bem recebido no meio esportivo, com ídolos do esporte e outros clubes acusando os gigantes da Superliga de buscarem mais privilégios e dinheiro em detrimento dos princípios do esporte.
Parte dos clubes pede punição aos times envolvidos já na atual Champions League e Europa League, além de proibição de participarem dos campeonatos nacionais, europeus e mundiais.
Membros dos próprios clubes envolvidos parecem perplexos sobre a possibilidade da Superliga e ameaças da FIFA e da UEFA de que os jogadores da nova competição não poderão disputar jogos pelas seleções de seus países. O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, disse estar “desconfortável” com a situação, mas provocou a UEFA:
“Esporte não é esporte quando a relação entre esforço e recompensa não existe. Não é um esporte se o sucesso está garantido ou se não importa quando você perde. Já disse muitas vezes que quero uma Premier League de sucesso, não apenas um time no topo. No entanto, não sejamos cínicos. Todos pensam em si mesmos. A Uefa pensa em si mesma. No momento mais importante da temporada, quando lutamos por títulos, Lewandowski não jogou contra o PSG por ter se machucado em um compromisso internacional. A Uefa é isso, pois é o seu próprio negócio.”
Entre os parceiros da Chiliz, o Paris Saint-Germain, da França, é um dos destaques por não participar da Superliga. O clube tem contratos com a League1 francesa e com a Copa do Mundo do Catar 2022, e por isso ainda não demonstrou interesse em fazer parte do grupo dissidente.
LEIA MAIS
