Países que garantirem bitcoin hoje estarão melhor no futuro, diz Fidelity

Enquanto 2020 e 2021 são considerados os anos da adoção institucional do bitcoin, em um novo relatório a Fidelity Digital Assets escreveu que 2022 pode ser a era da adoção do bitcoin pelos soberanos.

O relatório comparou a repressão da China ao bitcoin ao longo de 2021 com El Salvador tendo a “abordagem oposta” ao adotar o ativo digital como moeda legal no país.

“Achamos que os dois desenvolvimentos observados este ano não poderiam ser mais opostos. O tempo certamente dirá qual é o melhor caminho”, escreveu a Fidelity.

Embora muitos países ao redor do mundo estejam adotando uma abordagem rigorosa para regular as criptomoedas, a Fidelity não acredita que proibições definitivas estejam sendo consideradas.

“Uma proibição total será difícil de alcançar na melhor das hipóteses e, se for bem-sucedida, levará a uma perda significativa de dinheiro e oportunidades”, diz o relatório.

Em vez disso, à medida que mais países passem a adotar o bitcoin, outros países também serão forçados a fazê-lo, mesmo que não acreditem na tese de investimento ou na adoção do bitcoin.

“Também achamos que há uma teoria de apostas muito altas em jogo aqui, segundo a qual, se a adoção do bitcoin aumentar, os países que garantirem alguns bitcoins hoje estarão em melhor situação competitiva do que seus pares”, disse o relatório. “Em outras palavras, um pequeno custo pode ser pago hoje como hedge em comparação com um custo potencialmente muito maior no futuro.”

Em nível institucional, a Pesquisa de Investidores Institucionais de Ativos Digitais da Fidelity descobriu que 71% dos investidores institucionais dos EUA e da Europa pesquisados ​​pretendem alocar ativos digitais no futuro.

O preço do bitcoin caiu aproximadamente 10% desde o início de 2022, de acordo com a CoinMarketCap, e atualmente é negociado a 42.555 dólares.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk

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