PagSeguro responde ao Cade sobre operações ilícitas com criptomoedas

O PagSeguro apresentou na segunda-feira (28) a resposta ao questionário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no inquérito que visa apurar conduta anticoncorrencial de bancos contra empresas de criptomoedas.

As respostas estão sob sigilo. A empresa de pagamento pediu que as suas manifestações sobre o questionário não fossem divulgadas publicamente e ficassem apenas entre o Pagseguro e o Cade. O que aparece no documento são apenas tarjas pretas.

O PagSeguro recebeu um ofício do órgão para informar se a empresa já identificou operações ilícitas realizadas por corretoras de criptomoedas. O Cade ainda pediu informação detalhada sobre “as normas  de segurança e de rastreamento observadas por sua empresa em relação a transações realizadas por corretoras de criptoativos”. 

Não só o PagSeguro foi consultado pelo Cade. O órgão responsável pela regulação na concorrência de mercado enviou ofícios também para as empresas de pagamento PicPay, GetNet, PayPal Brasil, Stone Pagamentos e Mercado Pago.

Antes da PagSeguro, a PicPay havia apresentado sua resposta ao Cade. A empresa afirmou não identificou operações ilícitas realizadas por corretora de criptomoedas, mas que já detectaram “uma pirâmide financeira que tinha como fachada a operação de criptomoedas, o que foi devidamente reportado ao Coaf e cujos envolvidos tiveram suas contas canceladas”. 

As demais empresas pediram ao órgão mais prazo para apresentar suas respostas.

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