Organização quer ser o primeiro DAO feminino na América Latina

A comunidade ‘Women in Crypto’ quer lançar a primeira e maior organização descentralizada autônoma (DAO) de mulheres da America Latina, em seu esforço para promover a representação feminina no mundo das criptomoedas.

A ‘Women in crypto‘ quer promover a representação feminina no mundo das criptomoedas. Por este motivo, a comunidade anunciou que durante 2022 trabalhará para lançar uma DAO para as mulheres da América Latina.

De acordo com o comunicado, a comunidade ‘Women in Crypto’ busca criar um DAO para avançar o conhecimento e a rede de suas mulheres, que abrange aproximadamente 800 usuários no Telegram e 100 no Discord.

É importante lembrar que um DAO usa a tecnologia blockchain para tomar decisões de baixo para cima. De acordo com a co-gerente Nicole Connor, o plano de desenvolvimento está em um estágio muito inicial, mas pode ser concluído ainda este ano.

“Um DAO permitiria que essa comunidade tivesse uma liderança horizontal, para que todos os membros participassem das decisões.”

O crescimento exponencial de DAOs

De acordo com a Bloomberg, o rastreador DeepDAO indica que as organizações autônomas descentralizadas estão se multiplicando exponencialmente, com mais de US$ 9 bilhões respaldando cerca de 4.200 títulos deste setor.

Um DAO funciona como um crowdfunder do ecossistema de criptomoedas, gerenciado por usuários que têm voz nas metas, estratégia e gastos do grupo sem a necessidade de um diretor ou grupo executivo. A comunidade de mulheres latino-americanas ainda precisa decidir sobre as metas de financiamento e se o DAO terá ou não fins lucrativos.

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Mulheres e criptomoedas

O interesse das mulheres no mundo das criptomoedas está aumentando cada vez mais. Em setembro de 2021, a empresa BITPOINT Latam, operadora de criptoativos, revelou um estudo de mercado no qual afirmava que mais de 350.000 mulheres na Colômbia estão interessadas em investir em ativos cripto.

Naquela época, com esse número, o país se posicionava como um dos líderes da América Latina. No entanto, ainda há um caminho a percorrer para que as mulheres se posicionem ao nível dos homens nesta indústria.

“Sonhamos com uma indústria aberta e acessível para todos. Sabemos que a proporção de participação das mulheres no mercado ainda pode crescer“

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