Ordem de prisão contra Maduro não envolve criptomoedas

O presidente, ou ex-presidente, da Venezuela Nicolás Maduro, teve uma ordem de prisão expedida pelos EUA nos últimos dias, que não teria, segundo documento, nenhuma relação com criptomoedas.

De fato, a ordem de prisão partiu de quatro procuradores-geral dos EUA, um diretor do DEA e outros. O que certamente chamou atenção da comunidade de criptomoedas era se haveria alguma associação do pedido de prisão com a criação da moeda digital da Venezuela, a Petro.

Contudo, segundo documento judicial dos EUA, não é relacionado às criptomoedas o pedido de prisão. Maduro tem sido acusado de ser um narcotraficante, que estaria inundando os EUA de cocaína.

“Maduro e outras autoridades venezuelanas de alto escalão se associaram às FARC para usar cocaína como arma para “inundar” os Estados Unidos”, afirma documento da justiça dos eua

Bandeira da Venezuela
Bandeira da Venezuela

Ordem de prisão contra Maduro o acusa de ser narcotraficante, não possui relação com criptomoedas

A justiça dos EUA chocou o mundo ao pedir a prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Isso porque, o mundo se vê em meio a uma pandemia na área da saúde, com pessoas sendo liberadas da prisão. De acordo com um dos procuradores, que chamou Maduro de ex-presidente, ele possui associação com as FARC.

As FARC é uma guerrilha da Colômbia, país vizinho a Venezuela, que é relacionada ao tráfico de cocaína. Alguns países acusam a guerrilha de comercializar drogas para financiar suas operações.

“O regime venezuelano, antes liderado por Nicolás Maduro Moros, continua atormentado pela criminalidade e corrupção”, afirmou o procurador-geral William P. Barr

Para outro procurador que reforçou a visão do pedido de prisão, Geoffrey S. Berman, Maduro utilizou sua política para ganhar dinheiro com a venda de drogas. Dessa forma, apoiou as FARC para usar a cocaína como arma ao bem-estar dos norte-americanos.

Prisão
Prisão

Caso os acusados sejam encontrados e presos, as penas poderão variar de 60 anos até a prisão perpétua. A acusação, que não menciona em nenhum momento as criptomoedas, aponta que Maduro estaria transportando cocaína para os EUA desde 1999.

Lavagem de dinheiro em bancos dos EUA e imóveis na Flórida foram utilizados, apontou procuradora

A procuradora Ariana Fajardo Orshan afirmou que nos últimos anos, operações policiais na Flórida já capturaram U$ 450 milhões das FARC. Orshan apontou que essas operações encontraram vestígios de colaboração dos venezuelanos, do alto escalão do governo. A operação utiliza bancos dos EUA para lavar dinheiro e imóveis para tráfico.

Ao todo, a justiça dos EUA apontou que seis pessoas, entre membros do alto escalão do governo e das FARC deverão ser presas. Para isso, apresentou uma proposta de recompensa para quem ajudar com informações que levem a prisão dos acusados.

O Departamento de Estado dos EUA, através do seu Programa de Recompensas para Narcóticos, oferece recompensas de até U$ 15 milhões por informações que levem à prisão e/ou condenação de Maduro Moros, até U$ 10 milhões por informações que levem à prisão e/ou condenação de Cabello Rondón, Carvajal Barrios e Alcalá Cordones, e até US $ 5 milhões por informações que levem à prisão e/ou condenação de Marín Arango.

Petro Venezuela Maduro
Petro Venezuela Maduro

De acordo com a UOL, Maduro se defendeu chamando o presidente dos EUA, Donald Trump, de miserável. Para Maduro, que não é reconhecido como presidente da Venezuela pelos EUA, a ação de Trump é vergonhosa, vulgar e as acusações são falsas.

A Venezuela foi o primeiro país a emitir uma criptomoeda própria, a Petro. Contudo, a moeda nunca foi reconhecida pelos EUA, sendo inclusive proibido a população norte-americana comprar essa divisa.

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