‘Orbes’: Worldcoin chega ao Brasil com dispositivos espalhados em São Paulo
Orbes são a única forma de obter um World ID, passaporte digital do projeto Worldcoin que verifica a identidade do usuário
A Worldcoin, projeto criado por Sam Altman, CEO da OpenAI, foi oficialmente lançado nesta segunda-feira (24). Como parte do lançamento do protocolo, dispositivos que escaneiam a íris das pessoas, chamados de ‘Orbes’, foram disponibilizados em diferentes cidades ao redor do mundo. Em São Paulo, já existem três localizações com estes Orbes disponíveis.
Identidade na internet
Em suma, a proposta da Worldcoin é criar um ‘passaporte’, chamado de World ID, que identifique que um usuário é realmente uma pessoa, aponta o site oficial do projeto. Assim como é possível se conectar em plataformas online usando uma conta do Google, o World ID também quer se tornar um formato universal de conexão.
Para identificar pessoas e gerar World ID, a Worldcoin criou os Orbes, um dispositivo físico que lê a íris daqueles interessados em gerar um passaporte online. Em seu white paper, a Worldcoin justifica o uso de um hardware físico, afirmando que esta “pode ser a única solução de longo prazo para emitir verificações de personalidade resistentes à inteligência artificial”.
Ao todo, a Worldcoin disponibilizará 1.500 Orbes ao redor do mundo, espalhados em mais de 35 cidades. São Paulo e Rio de Janeiro foram as duas cidades escolhidas no Brasil para que as pessoas interessadas possam usar os Orbes. Por enquanto, porém, os dispositivos de identificação estão disponíveis apenas em São Paulo em três diferentes localizações.
O MaacHub é um dos locais com Orbe, e fica localizado na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, nº 4.553, no bairro Jardins; o segundo local é o Club Co-working, que fica na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.327, no bairro Itaim Bibi; o terceiro local é o Akasa Itaim, situado na Rua Sader Macul, nº 96, no bairro Itaim.
Antes de ir até um dos três locais com Orbes disponíveis, é necessário fazer o agendamento através do aplicativo da Worldcoin. Ao criar uma conta no app, um passaporte temporário é gerado, sendo validado somente através do escaneamento da íris. Uma recompensa de 25 WLD, avaliada em quase R$ 300 na cotação atual do token, será liberada para aqueles que possuírem um World ID.
Preservação da identidade
Ainda de acordo com o site oficial da Worldcoin, o World ID não será vinculado às informações de seu usuário, como número de telefone, carteira digital ou outras formas de identificação. O World ID será um selo que permitirá ao detentor provar que é um ser humano real, sem revelar informações sobre o processo de verificação.
A tecnologia usada no World ID é uma velha conhecida dos entusiastas de finanças descentralizadas (DeFi): as provas de conhecimento zero, ou ZKP, na sigla em inglês. Em suma, as ZKP permitem que uma informação seja verificada, sem revelar além do que se deseja informar.
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