O que aconteceu com as criptomoedas apoiadas por celebridades
Nos últimos meses, partindo de meados de 2017, dezenas de celebridades estiveram envolvidas em algum projeto de criptomoeda, umas endossando-as às suas próprias marcas e outras apenas sendo garotos(as)-propaganda.
Os apoios a projetos ainda não aprovados por lei chamou a atenção das autoridades, principalmente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) que cansou de alertar sobre a nova atividade.
Ao mesmo tempo em que a SEC alertava, ela também já protegia, baseando-se em leis não específicas, mas vigentes, que asseguravam seu poder sobre os projetos constantemente lançados e em grande número.
A preocupação foi tanta que a Agência Federal dos EUA criou um site de uma falsa Oferta Inicial de Moeda (ICO) como parte de um projeto de proteção a investidores.
O site ‘fake’ ficou semelhante aos criados por criminosos, com endosso de pessoas importantes e promessa de altos lucros. Quem navegou e se inscreveu acabou caindo numa página de alerta.
Artistas, atletas profissionais e outras celebridades podem chamar atenção o suficiente para angariar fundos de um certo projeto, mesmo que este seja despretensioso.
Contudo, o que aconteceu com as criptomoedas apoiadas por estas celebridades? E qual foi o comportamento dessas pessoas após os projetos? O The Verge fez uma coletânea de algumas dessas personalidades que apoiaram alguns projetos.
Paris Hilton
Em setembro de 2017, a conhecidíssima modelo e empresária Paris Hilton tuitou sobre a criptomoeda ‘Lydian Coin’ que era promovida pela Gravity4.
“Estou ansiosa para participar do novo Token LydianCoin”.
O tweet foi apagado. No entanto, antes disso, relatórios que investigavam a ‘Lydian Coin’ vieram à tona e revelaram que o chefe executivo do projeto, Gubaksh Chahal, havia se declarado culpado de abuso doméstico e também de ter violado sua liberdade condicional para agredir uma outra mulher.
Um mês e meio depois, a SEC divulgou um comunicado pedindo cautela em torno das ICOs apoiadas por celebridades. Muitos acreditaram que a nota foi direcionada a Hilton. Desde então, a empresária nunca mais tocou no assunto.
Steven Seagal
Também no ano passado, o ‘invencível dos cinemas’, o ator e astro americano Steven Seagal, tornou-se o embaixador da criptomoeda chamada ‘Bitcoiin’, péssima cópia do nome do Bitcoin real.
Em março deste ano, os reguladores de Nova Jersey enviaram aos fundadores do ‘Bitcoiin’ uma ordem de encerramento e desistência da oferta, dizendo que a criptomoeda nunca foi registrada como garantia no estado.
Seagal se desligou dos fundadores do projeto e ficou ‘pianinho’ tanto no Twitter como no Instagram. Eles arrecadaram mais de US$ 75 milhões, mostrou o The Verge.
Imogen Heap
A cantora e compositora britânica Imogen Heap, que ficou famosa no grupo ‘Frou Frou’ ao lado de Guy Sigsworth, falava sobre seu interesse em criptomoedas desde 2016.
Heap focou em um projeto de blockchain chamado ‘Mycelia’, que ajudaria os músicos a rastrear seus direitos de publicação, gravação e composição através de um aplicativo chamado Creative Passport.
Embora a tecnologia ainda não tenha sido lançada e ainda esteja em desenvolvimento, Heap está atualmente em uma turnê mundial tocando em concertos e dando palestras sobre novas tecnologias.
Ela não só ‘vende seu peixe’, ela diz que há inúmeros projetos viáveis para o meio artístico e não só a tecnologia blockchain.
Floyd Mayweather
O boxeador americano e multicampeão Floyd Mayweather apoiou pelo menos dois projetos de ICO no ano passado. Porém, pelo menos um estragou os planos de toda a equipe. A criptomoeda Centra foi vista como fraude pela SEC.
Fazia parte da Centra a entrega de cartões de débito com as bandeiras Visa e Mastercard a seus futuros clientes. No entanto, a SEC verificou que não havia a tal parceria, pediu encerramento da oferta e não envolveu o nome do atleta nas acusações. Mayweather desde então não falou mais sobre o assunto.
Akon e sua ‘Akoin’
O cantor americano e vencedor do Grammy Akon anunciou o lançamento de sua própria criptomoeda, a ‘Akoin’, e também a construção de uma cidade 100% ‘criptografada’, a ‘Akon Crypto City’, que será edificada em Senegal, na África.
De acordo com o site da ‘Akoin’, a esboço da nova cidade já está em desenvolvimento. Ela será erguida num espaço de 2.000 acres que foram oferecidos ao cantor pelo presidente do Senegal, Macky Sall.
A nova cidade foi apelidada de ‘Real-Life Wakanda’ (Wakanda da Vida Real) uma referência à nação ficcional africana da Marvel que detém as tecnologias mais avançadas do planeta e que abriga o super herói Pantera Negra e seu povo.
Em 2014 ele lançou um projeto de soluções de energia solar chamado Akon Lighting Africa, que teve como objetivo resolver problemas de escassez de eletricidade na região.
O plano foi traçado com foco no fortalecimento do empreendedorismo jovem e a inclusão econômica por meio de um conjunto exclusivo de sustentabilidade.
O cantor, que é um dos rappers mais premiados dos Estados Unidos, sempre se mostrou à disposição para ajudar seu povo. Ultimamente ele tem interagido, como nunca, com as comunidades africanas e também acompanhando várias startups de blockchain para discutir sua ‘nova cidade’.
Ronaldinho Gaúcho
Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho Gaúcho, ou simplesmente Ronaldinho, vai lançar sua própria criptomoeda, a Ronaldinho Soccer Coin (RSC). A venda privada dos tokens iniciou no dia 15 de julho.
Notadamente ambicioso, o projeto do porto alegrense de 38 anos visa a construção de estádios digitais, academias virtuais, plataformas de apostas, sistemas de doações e pagamento, entre outras.
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