O Bitcoin é o novo ouro? Os ETFs mostram que sim
Os ETFs de Bitcoin registraram um enorme crescimento desde sua aprovação pela SEC há sete semanas. No momento em que este artigo foi escrito, esses fundos ultrapassaram coletivamente 51,5% do tamanho dos ETFs de ouro.
O Bitcoin, por sua vez, voltou a ser cotado bem acima de US$ 63.000.
O crescimento dos ETFs de bitcoin
De acordo com dados do etfdb.com, aproximadamente US$ 92,1 bilhões estão atualmente investidos em 19 ETFs de ouro listados nos EUA.
A superação desse valor com os influxos de capital nos ETFs de Bitcoin mostra que esses fundos levantaram mais de US$ 47,5 bilhões em capital.
No total, esses fundos detêm atualmente 746.000 Bitcoins, sendo que cada Bitcoin vale atualmente cerca de US$ 63.000.
Esta semana, o analista de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas, previu que, se os fundos de Bitcoin mantiverem sua atual trajetória de crescimento, eles superarão os ETFs de ouro em menos de dois anos.
O CEO da BlackRock, Larry Fink, compartilha a opinião de Balchunas e disse que o Bitcoin representa “ouro digital” e oferece proteção contra a desvalorização da moeda e a inflação.
ETFs chegam ao Brasil
Na quinta-feira (29) a BlackRock anunciou o lançamento do BDR de ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT) no Brasil. Com o ticker (IBIT39), os recibos do fundo de índice começaram a ser negociados no dia 1 de março na B3. Nos EUA os ETFs já movimentaram US$ 8 bilhões de volume de negociação.
A presidente da BlackRock no Brasil, Karina Saade, afirmou que a jornada da gestora nos ativos digitais “é sustentada pelo objetivo de fornecer veículos de acesso de alta qualidade aos investidores” e acrescentou:
“O IBIT39 é uma progressão natural de nossos esforços ao longo de muitos anos e se baseia nos recursos fundamentais que estabelecemos até agora no mercado de ativos digitais.”
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