Nova Zelândia: Relatório policial destaca “excelente progresso” em investigação de hacks na Cryptopia

Autoridades internacionais se uniram para rastrear os fundos e envolvidos no hack de $16 milhões da Cryptopia Exchange.

A polícia da Nova Zelândia está trabalhando com autoridades internacionais para rastrear os hackers acusados de roubar mais de US$16,1 milhões da exchange logal Cryptopia, anunciou a polícia em comunicado à imprensa em 7 de fevereiro.

A Cryptopia, que sofreu os primeiros ataques em 15 de janeiro e seguiu assim por cerca de duas semanas, perdeu fundos de dezenas de milhares de carteiras de Ethereum (ETH).

Depois de confirmar que estava investigando o caso em 16 de janeiro, a polícia local revelou, em relatório atribuído ao Inspetor Detetive Greg Murton, que está coordenando um esforço internacional para rastrear os fundos e autores do ataque.

“As criptomoedas roubadas estão sendo rastreadas ativamente pela polícia e por especialistas ao redor do mundo, por conta da natureza pública dos blockchains de criptomoeda”, disse o detetive Murton, completando:

“Estamos tendo um progresso excelente na investigação e trabalhando com a diretoria da Cryptopia, além de funcionários e ex-funcionários, que têm contribuído de forma importante.”

O relatório ainda ressalta que “a investigação deve levar um tempo considerável devido à complexidade deste ambiente digital”.

Murton disse ainda que as investigações na sede da Cryptopia na Nova Zelândia devem ser concluídas no fim da próxima semana.

Como noticiado pelo Cointelegraph, os hackers pareciam ansiosos para liquidar os fundos roubados, o que resultou em diversas medidas preventivas da exchange Binance, assim que surgiram indícios de que eles estavam tentando vender as moedas em sua plataforma.

Apesar disso, surgiram comentários que colocaram em dúvida a efetividade da operação policial, argumentando que a forma dos ataques é menos suscetível a condenações.

“Ninguém parece ter pistas do que está acontecendo. Mas o que aconteceu não surgiu do nada”, declarou o professor-associado de Leis Comerciais da Auckland University, Alex Sims, à emissora de TV local Stuff no último 5 de fevereiro. 

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