Grayscale anuncia que seu Bitcoin Trust vai registrar relatórios trimestrais na SEC

O Bitcoin Trust da Grayscale se tornou o primeiro fundo de ativos digitais a registrar operações na SEC.

O Bitcoin Trust (fundo) da Grayscale agora reporta à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos, colocando-o um passo mais perto do comércio aberto a todos os públicos.

O anúncio

O Bitcoin Trust da Grayscale gerencia investimentos em Bitcoin em nome de investidores, expondo-os ao potencial de ganhos da moeda e mitigando riscos. O anúncio de 21 de janeiro anuncia o fundo como o primeirao do gênero a se reportar à SEC.

O Formulário 10 completo da Grayscale está disponível aqui. Após esse registro, o fundo precisará registrar relatórios trimestrais e anuais junto à SEC, que ficará disponível ao público. Em resposta a uma pergunta do Cointelegraph, a Grayscale se recusou a especificar exatamente quando enviará o primeiro desses relatórios, mas disse que a empresa o fará de acordo com os regulamentos da SEC.

Embora o preenchimento do Formulário 10 não seja suficiente para uma empresa começar a negociar publicamente em uma bolsas de valores, é um passo nessa direção e aumenta a confiança para mais investidores.

No anúncio, a empresa faz menção particular a investidores credenciados – uma designação controversa. A propriedade ou a compra de ações do Trust oferece a vantagem de uma liquidez mais rápida, com um período de retenção reduzido, de 6 meses. 

Investidores credenciados

O anúncio da Grayscale chega quando a SEC considera mudanças em sua designação de investidor credenciado, apresentada na Seção 12 (g), da lei de 1934.

Efetivamente, a SEC confia na classe rica ou executiva para investir com alguns insight’s e, portanto, com risco mínimo. Por outro lado, o investidor da Main Street, supõe o apelido de décadas, carece dessa percepção. De acordo com as isenções da SEC, as empresas podem oferecer ações a investidores credenciados sem apresentar todos os documentos exigidos pela SEC para empresas listadas em bolsa. Os críticos consideram essa isenção favorável aos ricos e excluem os investidores comuns, que o ex-comissário da SEC, Michael Piwowar, apelidou de “investidores esquecidos”.

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