NFT’s sobre golpes brasileiros com criptomoedas
A onda dos NFT’s não parece dar sinais de arrefecimento.
A Opensea.io acaba de receber uma curiosa coleção tokenizada que representa alguns dos maiores “golpes de Bitcoin” da história do Brasil, alguns deles bilionários, conforme matéria publicada originalmente no CriptoFácil.
A coleção, foi batizada de Brazil Bitcoin Scam (Golpes de Bitcoin do Brasil).
NFT’s representando empresas conhecidas da comunidade Bitcoin no Brasil:
As empresas “homenageadas” e seus líderes são expostas pelo usuário, que assina AA4BA4.
1. Craudim Bitcoin Banco
O NFT dedicado ao GBB tem a curiosa descrição de “Our favourite 171 from Brazil”, ou “Nosso 171 favorito no Brasil.
Assim, versa a “homenagem” ao principal responsável pelo calote bilionário do GBB: Cláudio Oliveira.
O NFT chama-se, portanto, “Craudim Bitcoin Banco”.
2. Diego Pó Vellasco
Outra empresa também prometia “negociações automatizadas” com criptomoedas para gerar lucros. A My Alice.
A história final é sempre a mesma: saques indisponíveis, investidores no prejuízo, e o responsável, Diego Vellasco, sumido.
Portanto, o nome do token ficou assim: “Diego do Pó Vellasco MyAlice/VL Capital”.
Na descrição, uma referência a um clássico infanto-juvenil: “My Alice in Wonderland”.
3. Magical Trade Scheme
A Atlas Quantum foi mais uma das empresas homenageadas pelo artista brasileiro.
Ela foi escolhida, obviamente, depois de desaparecer com os fundos de todos os investidores.
Todavia, a homenagem se estendeu também ao “desaparecido” Rodrigo Marques.
O token “Rodrigão from Atlas Quantum – Magical Trade Scheme” também faz referência aos supostos “bots de negociação milagrosos” prometidos pela Atlas, que levou consigo 15.000 BTC, ou R$ 4,7 bilhões em valores atuais.
Assim, as promessas de “lucros grandiosos” transformaram-se em prejuízo gigantesco.
4. Unickera MMA nevoso
A Unick Forex foi uma das pirâmides bilionárias mais articuladas do Brasil.
Ela foi desmontada em operação policial em outubro de 2019, com quase toda a sua diretoria terminando atrás das grades.
Todavia, alertamos que esse é um raro caso de piramideiros que pagaram por seus crimes, pelo menos por um curto espaço de tempo.
Entre os NFT’s esse recebeu o nome de “Unickera MMA nevoso”.
5. Dreams Digger / DD Corporation do Leonardo Araújo
A Dreams Digger ou DD Corporation tem como principal operador da fraude o “empresário” Leonardo Araújo, mais um “desaparecido” da lista de NFT’s.
A empresa prometia retornos anuais de 250%, mas acabou em dezembro de 2019 com a já famosa suspensão dos saques na “plataforma”.
Os fundos em BTC nunca mais foram vistos, assim como Araújo.
Na época do fechamento, a antiga sede da empresa foi invadida e depredada.
O token em homenagem à situação chama-se “Dreams Digger/DD Corporation do Leonardo Araújo”.
6. Agora pode me chamar de Unick
O token faz referência à Minerworld uma empresa supostamente baseada na mineração de Bitcoin.
Porém, na Minerworld, os investidores depositavam dinheiro com promessa de lucros de 100% ao ano e não viam nada ao final do investimento.
O token da Minerworld é descrito ironicamente como: “Agora pode me chamar de Unick”, em referência à sua “pirâmide-irmã” do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul.
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