NFT.Rio termina como marco cripto e confirma segunda edição
O NFT.Rio, primeiro evento internacional de NFTs no Rio de Janeiro, terminou após quatro dias de muita troca de ideias, conhecimento e novas descobertas. Uma segunda edição foi anunciada, ainda sem data definida.
Para o executivo de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, Bruno Milanello:
“Um evento como esse é um marco não só para o país, mas um marco em cripto. É um acontecimento histórico de repercussões ainda imprevisíveis (no melhor sentido da palavra)”.
Milanelo diz que os motivos para tanto sucesso são vários: “Mas o destaque sem dúvida é a troca, é o devolver, é o incluir, é dar acesso, é desmistificar, é inovar e é, acima de tudo, saber que aqui, no nosso país, o mais alto nível também acontece”.
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Durante quatro dias, mais de dez mil pessoas passaram pelo Parque Lage, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, onde puderam ver, de graça, uma exposição com mais de 600 artistas e diversas coleções de tokens não fungíveis (NFTs) famosas e desconhecidas.
A plataforma brasileira de negociação foi uma das patrocinadoras do evento e fez jus ao lema da comunidade cripto de garantir acessibilidade para todos com uma ação de marketing distribuindo NFTs a todos os participantes, além de sortear cursos de Blockchain aos presentes. A iniciativa garante aos que não conhecem o ecossistema cripto uma oportunidade de entender e até investir nas novas tecnologias da web3.
Bruno conta que :
“Em termos de negócios, é absolutamente fantástico. Por mais que falamos de ativos digitais no sentido amplo do conceito, não podemos esquecer de que tudo tem pessoas por trás. Até mesmo a arte generativa (um dos painéis mais estimulantes que vi), tem um ser humano ditando as regras. Somos seres sociais. A pandemia nos ensinou que podemos nos adaptar e sobreviver num ambiente hostil de isolamento, mas ninguém quer isso. Ninguém tolera isso por muito tempo”.
O executivo lembra também que o distanciamento social abriu possibilidades para novas descobertas, negócios novos, canais novos de comunicação, produtos novos e até mesmo um novo universo, o metaverso !
“As masterclass oferecidas, a possibilidade de ganhar cursos, a inclusão que os projetos ESG do MB proporcionaram são um capítulo à parte que encerram um evento ímpar com chave de outro. Muitos temas foram cobertos, muitos assuntos, muitas possibilidades foram traçadas e isso é apenas o começo”, ressalta Bruno.
Esportes como Skate, Surf, Moda, Games e Música na blockchain também foram destaques durante os quatro dias de NFT.Rio que deixou um gostinho de quero mais.
Crianças tem desenhos transformados em NFTs
Entre os destaques do evento, os projetos sociais que têm se alimentado do ecossistema cripto para fomentar ações relevantes de educação em comunidades carentes ganharam os holofotes.
O projeto social NFTs de Impacto do Mercado Bitcoin trouxe para o palco da NFT.Rio crianças de 7 e 11 anos que viram seus desenhos sendo transformados em NFts.
O grupo, que mora no Complexo do Chapadão, lançou a coleção “Metaverso Chapadão” que foi exibida no local. NFTS também podem ser comprados por R$ 20 cada no marketplace do Mercado Bitcoin.
Metade da renda obtido com as vendas, retorna para a ONG para a compra de computadores, reinvestimento nas salas de aula e viabilização de lanches. 30% será destinado a família da criança que fez o desenho vendido.
A turminha faz parte do ONG Educar+ em parceria com a Play4Change e do projeto de NFTs de Impacto do Mercado Bitcoin.
Outro que chamou a atenção foi o Hungry NFT, que quer contribuir com o combate à fome no Brasil, uma vez que da metade da população do país não sabe se vai ter a próxima refeição na mesa. Foram disponibilizadas 33 obras de cinco artistas brasileiros.
O dinheiro das vendas realizadas durante o evento será revertido para a ONG Banco de Alimentos, que procura conscientizar a sociedade sobre o desperdício de alimentos, incluindo produtores, supermercados, hortifrutis, indústria e poder público.
Com tantas ações positivas criptos em prol da sociedade , Bruno finaliza:
“Por fim, tentamos “quebrar” o mito de que cripto e/ou NFTs são coisas de nicho, de geek ou até mesmo de rico. O universo de criptoativos (sim as NFTs são criptoativos mas não criptomoedas) é apenas um “teen”. Fez treze anos (thirTEEN) agora em janeiro e como todo adolescente, está se preparando para a vida adulta. Está aprendendo, vai errar e acertar muito. Mas essa resiliência de todo jovem ajuda demais”.
Nada substitui a mão cheia de tinta, nem que essa tinta seja de uma caneta que não é bem uma caneta, desenhando num caderno que não é bem um caderno (canetas eletrônicas e seus tablets), conclui Milanello.
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